sexta-feira, 26 de abril de 2013

O sapo e a princesa - Irmãos Grimm





Der Froschkönig oder der eiserne Heinrich (traduzido ”O Rei-Rã” ou “Henrique de Ferro”) é mais um contos dos Irmãos Grimm e, sendo a primeira história em sua coleção, é mais conhecida pela versão deles. Embora, nas versões mais atuais, o sapo se transforme em príncipe por causa de um beijo (smack, smack), eu preferi postar a versão original, que me agrada muito mais.



“Era uma vez um rei cujas filhas eram todas belas, mas a mais nova era tão linda que chegava a incomodar as outras.

Perto do castelo. havia um grande bosque e, no bosque, debaixo de uma árvore, havia um poço. Quando fazia dia quente, a filha mais nova do rei saía para passear no bosque e sentava-se à beira do poço. Quando a princesa se entediava, pegava uma bola de ouro e jogava-a para cima para apanhá-la de novo. Era sua brincadeira favorita.

Mas aconteceu, certa vez, que a bola de ouro da princesa não caiu na sua mão e, sim, dentro do poço. O poço era fundo, tão fundo, que não se via seu fim. Então, ela começou a chorar e chorava cada vez mais alto. De repente, ouviu uma voz que dizia:

- O que foi que aconteceu com a filha do rei? Por que choras tanto?

Ela olhou em volta, procurando de onde vinha aquela voz e viu, então, um sapo que punha sua grande e feia cabeça para fora d´água.

- Ah, és tu, velho sapo? – disse ela. – Estou chorando por causa da minha bola de ouro que caiu no fundo do poço.

- Sossega e não chores, respondeu o sapo, eu posso te ajudar. Mas o que me darás em troca se eu devolver a tua bola?

- O que tu quiseres, querido sapo – disse ela, – meus vestidos, minhas jóias e também esta coroa de ouro que estou usando.

O sapo respondeu:

- Teus vestidos, tuas jóias e tua coroa, eu não quero. Mas, se aceitares gostar de mim, para eu ser teu companheiro na hora de brincar e sentar-me a teu lado à tua mesa, comer no teu prato, beber na tua taça e dormir na tua cama… Se me prometeres isso, eu descerei para o fundo do poço e te trarei de volta a bola de ouro.

- Está bem, disse ela, eu te prometo tudo isso, mas vá buscar minha bola de ouro!

Mas ela pensou consigo mesma, “que bobagens fala esse sapo simplório, como pode ser meu companheiro se vive sempre dentro da água?”.

O sapo quando ouviu a resposta, mergulhou de cabeça no poço, desceu ao fundo e voltou trazendo a bola de ouro da princesa. A princesa tão logo pegou a bola saiu correndo para o Castelo. O sapo gritou:



- Leva-me contigo, eu não posso correr tão depressa!

Mas ela não lhe deu atenção, apressou-se para chegar em casa, trancar a porta, e logo esqueceu o pobre sapo.

No dia seguinte, quando ela estava à mesa com o rei e toda a família e comia no seu pratinho de ouro, eis que alguma coisa veio se arrastando, subindo pela escadaria de mármore do castelo. Era o sapo, que quando chegou em cima, bateu na porta e gritou:

- Filha do rei, a mais nova abre para mim!

Ela correu para ver quem era e quando abriu a porta e viu que era o sapo, bateu com a porta e voltou a sentar-se com muito medo. O rei percebeu que ela estava muito nervosa, e disse:

- Minha filha, de que tens medo? Há algum gigante na porta querendo te levar?

- Oh, não, mas é um sapo nojento.

- E o que este sapo quer de ti?

- Ah, meu pai querido, ontem estava brincando com minha bola de ouro e ela caiu no poço. Como eu chorava muito, o sapo foi buscá-la para mim, mas exigiu ser meu amigo de brincadeiras. Eu prometi porque achei que ele não poderia viver fora d´água. Agora está lá fora querendo entrar aqui.

Enquanto isso, lá fora o sapo batia na porta e gritava:

- Princesa, abre a porta para mim! Lembras o que ontem prometeste a mim, lá junto do poço? Prometeste, sim! Princesa, abre a porta para mim!

Então o rei disse:

- O que tu prometestes, deves cumprir. Vai agora e abre a porta para o sapo!

Ela abriu a porta, e o sapo entrou pulando e foi até a cadeira dela, sentou-se e gritou:

- Leva-me para junto de ti!

Ela hesitou, até que finalmente o rei mandou que o fizesse.

Quando o sapo já estava à mesa ele disse:

- Agora empurra o teu pratinho de ouro para mais perto de mim, para podermos comer juntos!

A princesa obedeceu, mas sem vontade. O sapo comeu bastante, mas ela quase não comeu nada, não passava na garganta!

Finalmente, ele disse:

- Fartei-me de comer e estou cansado, agora leve-me para o teu quarto para dormirmos juntos.

A princesa começou a chorar, pois tinha medo do sapo e não se atrevia a tocá-lo. Como ia dormir com ele?

Mas o rei zangou-se e ordenou:

- Quem te ajudou na hora da necessidade, não podes desprezar depois!

Então, ela agarrou o sapo, carregou-o para cima e colocou-o num canto do quarto. Mas, quando ela se deitou, ele veio pulando e disse:

- Estou cansado, quero dormir, igual a ti. Levanta-me, senão conto ao teu pai!

Aí, ela ficou furiosa, levantou o sapo e atirou-o com toda força contra a parede do quarto.

– Agora me deixará em paz, sapo nojento!

Mas, quando ele caiu, já não era mais um sapo, mas um lindo príncipe de belos olhos.

Ele contou que tinha sido enfeitiçado por uma bruxa e não poderia sair da água, só se fosse uma princesa que o tirasse.

Ambos adormeceram e, na manhã seguinte, chegou uma carruagem com o servo do príncipe, seu fiel escudeiro, a quem ele mandara chamar. A carruagem veio para levar o príncipe de volta ao seu reino, mas levou junto a linda princesa também, pois no reino eles iriam se casar.

- Agora estou muito feliz e assim será para sempre, disse o príncipe e a princesa concordou.”
Der Froschkönig oder der eiserne Heinrich (traduzido ”O Rei-Rã” ou “Henrique de Ferro”) é mais um contos dos Irmãos Grimm e, sendo a primeira história em sua coleção, é mais conhecida pela versão deles.

“Era uma vez um rei cujas filhas eram todas belas, mas a mais nova era tão linda que chegava a incomodar as outras.

Perto do castelo. havia um grande bosque e, no bosque, debaixo de uma árvore, havia um poço. Quando fazia dia quente, a filha mais nova do rei saía para passear no bosque e sentava-se à beira do poço. Quando a princesa se entediava, pegava uma bola de ouro e jogava-a para cima para apanhá-la de novo. Era sua brincadeira favorita.

Mas aconteceu, certa vez, que a bola de ouro da princesa não caiu na sua mão e, sim, dentro do poço. O poço era fundo, tão fundo, que não se via seu fim. Então, ela começou a chorar e chorava cada vez mais alto. De repente, ouviu uma voz que dizia:

- O que foi que aconteceu com a filha do rei? Por que choras tanto?

Ela olhou em volta, procurando de onde vinha aquela voz e viu, então, um sapo que punha sua grande e feia cabeça para fora d´água.

- Ah, és tu, velho sapo? – disse ela. – Estou chorando por causa da minha bola de ouro que caiu no fundo do poço.

- Sossega e não chores, respondeu o sapo, eu posso te ajudar. Mas o que me darás em troca se eu devolver a tua bola?

- O que tu quiseres, querido sapo – disse ela, – meus vestidos, minhas jóias e também esta coroa de ouro que estou usando.

O sapo respondeu:

- Teus vestidos, tuas jóias e tua coroa, eu não quero. Mas, se aceitares gostar de mim, para eu ser teu companheiro na hora de brincar e sentar-me a teu lado à tua mesa, comer no teu prato, beber na tua taça e dormir na tua cama… Se me prometeres isso, eu descerei para o fundo do poço e te trarei de volta a bola de ouro.

- Está bem, disse ela, eu te prometo tudo isso, mas vá buscar minha bola de ouro!

Mas ela pensou consigo mesma, “que bobagens fala esse sapo simplório, como pode ser meu companheiro se vive sempre dentro da água?”.

O sapo quando ouviu a resposta, mergulhou de cabeça no poço, desceu ao fundo e voltou trazendo a bola de ouro da princesa. A princesa tão logo pegou a bola saiu correndo para o Castelo. O sapo gritou:



- Leva-me contigo, eu não posso correr tão depressa!

Mas ela não lhe deu atenção, apressou-se para chegar em casa, trancar a porta, e logo esqueceu o pobre sapo.

No dia seguinte, quando ela estava à mesa com o rei e toda a família e comia no seu pratinho de ouro, eis que alguma coisa veio se arrastando, subindo pela escadaria de mármore do castelo. Era o sapo, que quando chegou em cima, bateu na porta e gritou:

- Filha do rei, a mais nova abre para mim!

Ela correu para ver quem era e quando abriu a porta e viu que era o sapo, bateu com a porta e voltou a sentar-se com muito medo. O rei percebeu que ela estava muito nervosa, e disse:

- Minha filha, de que tens medo? Há algum gigante na porta querendo te levar?

- Oh, não, mas é um sapo nojento.

- E o que este sapo quer de ti?

- Ah, meu pai querido, ontem estava brincando com minha bola de ouro e ela caiu no poço. Como eu chorava muito, o sapo foi buscá-la para mim, mas exigiu ser meu amigo de brincadeiras. Eu prometi porque achei que ele não poderia viver fora d´água. Agora está lá fora querendo entrar aqui.

Enquanto isso, lá fora o sapo batia na porta e gritava:

- Princesa, abre a porta para mim! Lembras o que ontem prometeste a mim, lá junto do poço? Prometeste, sim! Princesa, abre a porta para mim!

Então o rei disse:

- O que tu prometestes, deves cumprir. Vai agora e abre a porta para o sapo!

Ela abriu a porta, e o sapo entrou pulando e foi até a cadeira dela, sentou-se e gritou:

- Leva-me para junto de ti!

Ela hesitou, até que finalmente o rei mandou que o fizesse.

Quando o sapo já estava à mesa ele disse:

- Agora empurra o teu pratinho de ouro para mais perto de mim, para podermos comer juntos!

A princesa obedeceu, mas sem vontade. O sapo comeu bastante, mas ela quase não comeu nada, não passava na garganta!

Finalmente, ele disse:

- Fartei-me de comer e estou cansado, agora leve-me para o teu quarto para dormirmos juntos.

A princesa começou a chorar, pois tinha medo do sapo e não se atrevia a tocá-lo. Como ia dormir com ele?

Mas o rei zangou-se e ordenou:

- Quem te ajudou na hora da necessidade, não podes desprezar depois!

Então, ela agarrou o sapo, carregou-o para cima e colocou-o num canto do quarto. Mas, quando ela se deitou, ele veio pulando e disse:

- Estou cansado, quero dormir, igual a ti. Levanta-me, senão conto ao teu pai!

Aí, ela ficou furiosa, levantou o sapo e atirou-o com toda força contra a parede do quarto.

– Agora me deixará em paz, sapo nojento!

Mas, quando ele caiu, já não era mais um sapo, mas um lindo príncipe de belos olhos.

Ele contou que tinha sido enfeitiçado por uma bruxa e não poderia sair da água, só se fosse uma princesa que o tirasse.

Ambos adormeceram e, na manhã seguinte, chegou uma carruagem com o servo do príncipe, seu fiel escudeiro, a quem ele mandara chamar. A carruagem veio para levar o príncipe de volta ao seu reino, mas levou junto a linda princesa também, pois no reino eles iriam se casar.

- Agora estou muito feliz e assim será para sempre, disse o príncipe e a princesa concordou.”

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Lição de vida de Cora Coralina

 
 
 
Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você: não pense. Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha.
Eu não digo. Eu não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e  isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida.
O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada.
Nada de palavra negativa.
Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos.
Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não.
Você acha que eu sou? Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de  mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.
Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço com fé. Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende." 

CORA CORALINA (poeta goiana que viveu até 95 anos):
 
Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você: não pense. Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha.
Eu não digo. Eu não digo qu...e estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida.
O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada.
Nada de palavra negativa.
Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos.
Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não.
Você acha que eu sou? Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.
Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço com fé. Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende."

CORA CORALINA (poeta goiana que viveu até 95 anos).

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Programação da nossa querida Kelly Orasi para abril

Programação de Abril
Centro da Cultura Judaica
Dia 06 às 16h - Esses Rabinos e suas Histórias Maravilhosas
Narração de 4 contos do livro "As 14 Pérolas da Sabedoria Judaica" de Ilan Brenman.
SESC São José dos Campos
Dia 20 às 15h - Folia de Boi
Espetáculo de bonecos com Núcleo Trecos e Cacarecos.
Festival Conte Outra Vez (Recife/PE)
Dias 24 às 13h15 - Dom Quixote, o cavaleiro sonhador.
25 às 14:10h - Mesa redonda: “Literatura: tra­ves­sia para o encan­ta­mento”
26 das 8h às 12h - Workshop “Contando Histórias com Objetos”
SESC Ribeirão Preto
Dias 27 às 16h - Dom Quixote, o cavaleiro sonhador.
28 às 10h30 - Fábulas Para Primeira Infância
e às 15h - Contos de Fadas
Espero vocês!
KELLY ORASI
kelly.luz@uol.com.br

Narração de Histórias - A Casa da História com As Meninas do Conto

Coordenção: Simone Grande
Destinado a todos aqueles que desejam conhecer e experimentar a Arte de Contar Histórias. Com aulas vivenciais e professores especiais abordando temas como: repertório, técnicas narrativas, estudo de textos, a voz, o gesto e literatura, aperfeiçoando a forma de expressão de cada aluno interessado. Ao final do curso será realizada uma Roda de Histórias com os alunos.
Turma A – Terças-feiras – das 18:30 às 21:30
De 23 de abril a 21 de maio 2013
Turma B – Sábados – das 10h às 13h
De 27 de abril a 25 de maio
Investimento: R$340,00
10% de desconto para pessoas que já fizeram oficinas conosco e para quem trouxer um amigo!
Reserva de vagas mediante ao depósito de 30% do valor.
Turmas de 15 a 20 alunos
Local: Casa da História – R. Tonelero, 912, Lapa
Mais informações
Regiane F: 3868-4598 / 3803-911
Simone Grande é pós-Graduada em “A Arte de Contar Histórias, abordagens poética, literária e performática” – FINOM e atualmente ministra aulas neste curso. Fundadora do grupo AS MENINAS DO CONTO, reconhecido por trabalhar com elementos do teatro e da narração de histórias, tendo seis espetáculos premiados. Em 2010 fundou um novo grupo teatral, “A FABULOSA COMPANHIA”, foi curadora do 53° Festival Santista de Teatro – FESTA / 2011, e acaba de dirigir o espetáculo “Bruxas, Bruxas...e mais Bruxas” em parceria com Eric Nowinski, indicado ao prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro. Há mais de 15 anos trabalha com narração de histórias para diversos públicos, apresentando-se em centros culturais de todo o país.


Para garantir que nossos comunicados cheguem em sua caixa de entrada,
adicione o email meninasdoconto@uol.com.br ao seu catálogo de endereços.

... e acontece nas bibliotecas públicas em abril...



cabecalho_programacao_azul

Oficinas e Encontros

Palestra: Era uma voz que sempre dizia – Era uma vez...
Com Ilan Brenman, mestre em Educação pela USP, psicólogo, autor de livros infantis e contador de histórias.
A voz do contador de histórias ressoa para sempre na alma dos que viveram os contos ouvidos, nos quais moram bruxas, princesas, feiticeiros, soldados, heróis, monstros e seres fantásticos. A voz e as palavras do contador, articulando-se em emoções e enredos, passam pelo seu corpo e ressoam nos seus ouvintes, estabelecendo ligações invisíveis. No caminho de formação de um leitor, passa-se, certamente, pelos momentos de ouvir histórias. Momentos em que a oralidade assume toda sua importância - mesmo nas sociedades contemporâneas. Inscrições diretamente na biblioteca.
20 de abril (sáb), 11h – BP Hans Christian Andersen
Daqui a pouco o peixe PULA...
Com o Coletivo EstoPÔ Balaio
O coletivo EstoPÔ Balaio de criação, memória e narrativa, encontrou na jornada heróica de travessia das enchentes dos moradores do Jardim Romano - bairro do extremo leste paulistano que ficou debaixo d’água durante 3 meses no ano de 2010 - a metáfora para a própria travessia de re-existência do migrante. Das narrativas dos moradores e contato com outros artistas, surge o projeto Daqui A Pouco O Peixe Pula... Que transforma em experiência estética tais relatos, através de uma poética de encontro entre a linguagem oral e a poesia, a literatura e as artes visuais.
As bibliotecas serão ocupadas por instalações sonoras e visuais, além da apresentação de micro-cenas, ensaio aberto do espetáculo em construção O que sobrou do rio, e continuidade do Ateliê Memória e Narrativa. Também acontecerão rodas de leituras com poemas construídos pelos moradores, artistas e autores da literatura brasileira e estrangeira, que dialoguem com a história oral do bairro.
  • Abertura da instalação e ensaio aberto do espetáculo “O que sobrou do rio”
    23 de abril (qua), 14h
  • Instalação aberta para visitações e oficina de dramaturgia.
    24 de abril (qua), 10h e 14h
  • Instalação aberta a visitações.
    25 de abril (qui), 10h e 14h
  • Roda de histórias com as senhoras do bairro e Sarau do Peixe.
    26 de abril (sex), 10h e 14h
O livro para crianças no Brasil: Mudanças e permanências
Com a Profª Marli Vidal
Varinhas de condão já foram instrumentos de trabalho. Nos recantos desta biblioteca, ainda podem ser encontradas, em encantadores livros, moradas de fadas, bruxas, do Saci e da Cuca. Os tempos mudaram. As crianças-leitoras de hoje dominam instrumentos sofisticados e precisos – suportes eletrônicos variadíssimos – mas continuam a guardar os sonhos. A literatura muda, mas permanece. Viajarmos pelos caminhos da Literatura Infantil desde que na Belmonte ela veio morar, em 1953.
24 de abril (qua), 19h – BP Belmonte
gira

Contação de Histórias

No tempo que a galinha tinha dentes...
Com Beth Filipini
Os mais belos contos, fábulas, lendas, mitos e "causos".
24 de abril (qua), 10h e 14h30 – BP Thales Castanho de Andrade
Lendas, mitos e contos da América Latina
Com Grupo Girasonhos
As histórias fantásticas da América Latina revelam uma riqueza cultural plena de imaginação e fantasia. Um legado que será transmitido às crianças a fim de despertar nelas o encantamento com a cultura latino-americana com histórias como: O homem jacaré (Colômbia), O cavalo sete cores (Guatemala), A mulata de Córdoba ( México), O homem pássaro (Peru) e Dona Raposa e os peixes (Argentina). +6.
24 de abril (qua), 14h – Ponto de Leitura Tide Setúbal
sarau

Músicas e Saraus

Sarau do Ricardo ao Assumpção
Com o grupo de Teatro Projeto Bazar e Convidados
Homenageando o poeta Cassiano RICARDO e o músico Itamar ASSUMPÇÃO, patronos da biblioteca, o SARAU é um espaço para a manifestação e fruição das várias linguagens artísticas, com destaque para a música, a literatura e o teatro. O público é convidado a participar, podendo escolher poemas, crônicas e outros textos para recitar ou ler, entre as obras previamente selecionadas no acervo, de acordo com o tema do mês. Em abril, o tema do sarau será "Elogio da Leitura", no mês em que se celebram o Dia Mundial do Livro e o Dia Mundial do Livro Infantil.
19 de abril (sex), 14h – BP Cassiano Ricardo
Tarde Sertaneja
Organização de Zenaide Salvatico Storari e João da Mata
Resgate de nossas raízes caboclas. Vertentes do nosso interior miscigenado de poesia e cores cafuzas, caipiras, negras e índias.
20 de abril (sáb), 16h – BP Paulo Duarte e Acervo da Memória e do Viver AfroBrasileiro
ninguem pode saber

Cinema

Mestres do cinema japonês
Ran. +16
19 de abril (sex), 18h
Pai e Filha. Livre
20 de abril (sáb), 16h
Ninguém Pode Saber. Livre
20 de abril (sáb), 18h
BP Viriato Corrêa
Estrangeiros de Hollywood: Parte I
O Patriota. +16
19 de abril (sex), 19h
O Pecado Mora ao Lado. +14
21 de abril (dom), 16h
O Homem que Sabia Demais. +12
21 de abril (dom), 18h
BP Roberto Santos
Sessão da tarde - “Vale a pena rir de novo”
Dorminhoco. +12
19 de abril (sex), 16h
BP Roberto Santos

Arte nas Ruas

Cada história tem seu livro
Cia do Mar
O livro infantil entra em cena, passando a ser elemento básico de toda intervenção e da trilha sonora, criada a partir do próprio livro. Historias contadas e encenadas, com efeitos sonoros e apetrechos curiosos.
19 de abril (sex), 11h – Ônibus-biblioteca Roteiro Jardim Luso – Z. Sul
21 de abril (dom), 13h – Ônibus-biblioteca Roteiro Chácara Santana – Z. Sul
23 de abril (ter), 12h – Ônibus-biblioteca Roteiro Vila Paranaguá – Z. Leste
24 de abril (qua), 12h – Ônibus-biblioteca Roteiro Vila Guilhermina – Z. Leste
Contos e Cantos Africanos
Com o Grupo Sansakroma
Buscando referências na cultura oral dos africanos, brasileiros e cubanos, o Grupo Sansakroma promete um momento de muitas histórias, música e diversão, tendo uma exposição de arte africana com máscaras, esculturas e instrumentos como cenário.
19 de abril (sex), 14h – Ônibus-biblioteca Roteiro Jardim Primavera – Z. Sul
20 de abril (sáb), 14h – Ônibus-biblioteca Roteiro Jardim Miriam – Z. Sul
21 de abril (dom), 14h – Ônibus-biblioteca Roteiro Colônia – Z. Sul
25 de abril (qui), 14h – Ônibus-biblioteca Roteiro Jardim Peri – Z. Norte
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