Domingo fui substituir minha querida amiga
Vanessa Meriqui em uma contação de histórias na
Livraria Nobel, do Shopping Square Open Mall, na Granja Vianna e fui agraciada
com inúmeros presentes.
Logo
que cheguei no espaço da apresentação, vi que só havia adultos; pais e avós e
pouquíssimas crianças bem pequenas.
Optei por iniciar contando Carne de Língua que a mulherada adora. E logo
as vi se acenderem e os olhares para os maridos constrangidos iniciarem.
Resolvi contar o Grande Rabanete mas como não havia crianças suficiente para
fazer os personagens eu disse que ia apenas contar, quando para minha surpresa,
uma senhora levantou e disse: Não, vamos ajudar também... eu era o vovô, ela a
vovó e logo a mulherada veio fazer os outros personagens da história, até uma
vovózinha foi com sua netinha e logo, todos que estávamos “na” história
cantando a musiquinha do “puxa que puxa e nada de sair da terra”... começamos a
chamar atenção. Dali a pouco todos os clientes e funcionários da livraria
estavam olhando para aquele bando de mulheres cantando e dançando a história.
Gente, foi o MÁXIMO!!
Como
na plateia havia homens também, contei a história do macaquinho e não é que
aquela senhora que puxou todas as outras para a brincadeira começou a chorar
copiosamente e quando eu acabei a história ela levantou e me deu um forte
abraço agradecendo pelas histórias... quando eu passei o PIM para finalizar a
sessão e mandar as histórias de volta para onde elas vieram e antes ainda as
histórias através dos nossos pensamentos passariam em todos os lugares onde há
crianças tristes (hospitais, abrigos, orfanatos, ruas, lugares onde há guerras
e calamidades), o filho daquela senhora tocou e disse: Nossaaaaa, as histórias
todas ganharam vida! Elas estão todas aqui... eu quase chorei. Que sessão
abençoada!
Mas
quem disse que consegui ir embora, as famílias começaram a chegar pedindo histórias... acabei fazendo 1:30 de
sessão no 0800.
Contar
histórias é realmente um ofício lindo, nunca sabemos a dimensão daquilo que
estamos contando para quem está nos ouvindo... mas aquelas pessoas naquele
domingo, saíram de lá transformadas, e eu também. Missão cumprida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário