terça-feira, 15 de abril de 2014

Diário de Bordo!


Domingo fui substituir minha querida amiga Vanessa Meriqui em uma contação de histórias  na Livraria Nobel, do Shopping Square Open Mall, na Granja Vianna e fui agraciada com inúmeros presentes.

Logo que cheguei no espaço da apresentação, vi que só havia adultos; pais e avós e pouquíssimas crianças bem pequenas.  Optei por iniciar contando Carne de Língua que a mulherada adora. E logo as vi se acenderem e os olhares para os maridos constrangidos iniciarem. Resolvi contar o Grande Rabanete mas como não havia crianças suficiente para fazer os personagens eu disse que ia apenas contar, quando para minha surpresa, uma senhora levantou e disse: Não, vamos ajudar também... eu era o vovô, ela a vovó e logo a mulherada veio fazer os outros personagens da história, até uma vovózinha foi com sua netinha e logo, todos que estávamos “na” história cantando a musiquinha do “puxa que puxa e nada de sair da terra”... começamos a chamar atenção. Dali a pouco todos os clientes e funcionários da livraria estavam olhando para aquele bando de mulheres cantando e dançando a história. Gente, foi o MÁXIMO!!

Como na plateia havia homens também, contei a história do macaquinho e não é que aquela senhora que puxou todas as outras para a brincadeira começou a chorar copiosamente e quando eu acabei a história ela levantou e me deu um forte abraço agradecendo pelas histórias... quando eu passei o PIM para finalizar a sessão e mandar as histórias de volta para onde elas vieram e antes ainda as histórias através dos nossos pensamentos passariam em todos os lugares onde há crianças tristes (hospitais, abrigos, orfanatos, ruas, lugares onde há guerras e calamidades), o filho daquela senhora tocou e disse: Nossaaaaa, as histórias todas ganharam vida! Elas estão todas aqui... eu quase chorei. Que sessão abençoada!

Mas quem disse que consegui ir embora, as famílias começaram a chegar  pedindo histórias... acabei fazendo 1:30 de sessão no 0800.

Contar histórias é realmente um ofício lindo, nunca sabemos a dimensão daquilo que estamos contando para quem está nos ouvindo... mas aquelas pessoas naquele domingo, saíram de lá transformadas, e eu também. Missão cumprida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário