sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Cia. Hespérides na rádio Mega Brasil - www.radiomegabrasilonline.com.br

É tempo de contar histórias!
A partir das 15:30 de hoje, o programa 'Era uma Vez...' traz o encantado mundo dos contos, lendas, mitos e fábulas até os ouvintes da Rádio Mega Brasil Online, entrevistando Vanessa MeriquiDrika Nunes,  Sílvia Queiroz nossa boneca Emília, nessa sexta-feira, 01/09 às 11h30 da Cia. Hespérides.

Drika Nunes é comunicóloga, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, pós graduada em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero e pós graduada pela Faculdade do Litoral Paranaense na Arte de Contar Histórias, Abordagens Poética, Literária e Performática. Em 2017, Drika Nunes será uma das brasileiras a representar o país no 2º Encuentro Internacional de Narración Oral KAU, em Almirante Brown, na Argentina e também uma das três selecionadas a participar do 31º Encuentro de Contadores de Histórias y Leyendas CIRNAOLA (Círculo de Narradores Orales Latinoamericanos).
Vanessa Meriqui é escritora, contadora de histórias e atriz. Pós-graduada na Arte de Contar Histórias, com formação profissionalizante na Biblioteca Hans C.Andersen sobre a arte narrativa. Atua em bibliotecas, redes de livrarias, Sescs de São Paulo, interior e outros Estados, centros culturais, escolas, feiras literárias, congressos de Educação, entre outros espaços em todo País. Faz parte do grupo Línguas Encantadas e Encantantes, e é contadora de histórias convidada da Cia. Mapinguary.
Estas duas amantes da contação de histórias criaram a Cia. Hespérides para, juntas, contarem mitos, lendas e contos do mundo todo.
Quer saber mais sobre este projeto? Acompanhe o programa 'Era Uma Vez...' a partir das 15:30 de hoje!
Com apresentação de Celina Bodenmüller e Fabiana Corrêa Prando, o programa 'Era uma Vez...' vai ao ar todas as quartas, a partir das 15:30, com reapresentações sexta, a partir das 11;30 da manhã, e segundas, sempre às 20 horas.
Confira em www.radiomegabrasilonline.com.br - também disponível para plataformas mobile Android e iOs.



quarta-feira, 31 de maio de 2017

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL/ CASA TOMBADA - ESPAÇOS HABITADOS

Workshop (30 de maio| terça feira| 19h30 às 22h30) – Dar a palavra ao lugar

A coreografa e professora da técnica Feldenkreis Sibylla Klein, a atriz e contadora de histórias Leticia Liesenfeld e a contadora de histórias Julia Klein experimentam conexões entre o trabalho corporal e a narração oral. O workshop propõe questões à volta de como se pode lidar com o espaço durante a narração. Como o espaço pode alterar o desenvolvimento da história? O que nos conta o movimento mesmo antes de pronunciada a primeira palavra? A base do wokshop parte de textos do livro Träume von Räume, do francês Georges Perec.
valor: R$ 120,00


Conversa aberta sobre a Residência Artística Espaços Habitados (2/06 | sexta-feira | 19h | entrada gratuita)
Espaços Habitados é um conceito de performance que integra multilinguismo, dança, narração de histórias e a relação com o espaço. Nasceu da ideia de partilhas de experiências, individuais e coletivas, em relação à diferentes espaços. As diferenças e semelhanças entre linguagens e as paisagens sonoras que a linguagem pode criar é uma fonte de investigação. As conexões neurológicas criadas no processo de orientação individual em um contexto cultural inicialmente desconhecido e com uma língua estrangeira está proximamente relacionado ao modo de encontrar caminhos dentro de uma estrutura arquitetônica, e construções como cidades, outras construções ou um ambiente desenvolvido organicamente. Que tipo de marcas, vestígios se apresentam na performance a partir do seu lugar de realização? Como este lugar se altera aos olhos e na memória dos espectadores?


Sessão de contos - em português/alemão (03 de junho| sábado | 20h)

A quem pertence a cabeça sem corpo? Será a vontade de ver o mar forte o bastante a ponto de nos lançar numa viagem? Como reagiriam os animais da floresta ao grito assustado da lebre? As contadoras de histórias brincam com palavras e gestos. O espaço e a cabeça são preenchidos pouco a pouco pelas histórias. Contam em português e em alemão, de forma a que todos percebam ainda que não a mesma coisa…
valor: R$ 20,00

A Casa Tombada

PROGRAMAÇÃO A CASA TOMBADA

Ciclo de oficinas Cuidar da voz

Ciclo de quatro oficinas para cuidar da escuta e da voz. Como confluência de interesses e percepções de quatro profissionais que têm seus trabalhos voltados para a voz, o ciclo será dividido em quatro encontros, cada um, um respiro dentro da cidade, um lugar para a voz própria, a criação, o cuidado, descobertas e conexões entre voz e escuta. Como uma casa que abre seus espaços – em formato de imersão - cada encontro propõe o aprofundamento do que é a voz, tanto no espaço individual quanto no coletivo.

Voz, Desvendar e Expressão, com Ritamaria
Dia 03 de junho de 2017, sábado, das 9h às 16h30
Vivência que propõe o encontro com a expressão e criatividade individual e coletiva através da voz. O ponto de partida é a escuta, que se amplia do ouvido ao corpo, através da pele, ambas conectadas pelo ar; escuta que re-conhece e cuida de cada canto da voz, individual e coletivamente. Cada voz é única e reflete toda a unicidade do ser. Todo som é incluído, toda voz é escutada. Abrir-se para escutar o outro é abrir-se para escutar a si mesmo. Abrir-se para o canto do outro é abrir-se para o próprio cantar. E juntos cantamos. São fontes de inspiração e referências para esse trabalho: Escola do Desvendar da Voz; Eutonia; Murray Schafer; Paul Zumthor; Adriana Cavarero; Stenio Mendes; Augusto Boal.

Ritamaria é cantora, compositora, educadora musical, curiosa, pesquisadora, provocadora, performer, dançadeira, errante, instigada pelo som, pela escuta, ouvidos atentos, ativos, ávidos, vivos. Do som para o corpo, do corpo para a voz, a voz no corpo, corpo e voz no espaço. Atua como educadora musical, preparadora vocal, facilitadora de processos coletivos, oficineira e performer. Licenciada em música pela Universidade de São Paulo desde 2015. Seu trabalho como educadora já percorreu diversos países da América Latina (Costa Rica, 2014; Guatemala e El Salvador, 2015; Peru, 2016 e Argentina, 2017) e Estados brasileiros (MT, MG, SP).
Valor: R$ 90,00



A Casa Tombada
11 3675 6661




Ensaios ignorantes - ensaio da experiência de Montaigne em A Casa Tombada

No dia 16 
de JULHO,
 nos Ensaios ignorantes atravessaremos juntos o ensaio Da experiência 
,
 de 
Montaigne 
, em A Casa Tombada
 . 
Por favor,  
divulguem, INSCREVAM-SE 
e apareçam. Será uma leitura coletiva e ninguém é obrigado a nada. Vejam o flyer a 
baixo
 .  
80 VAGAS!


segunda-feira, 3 de abril de 2017

Quem ama cuida: dicas para conservação de livros e acervos - Publicado por SESC


Já não é segredo que hoje existem inúmeras possibilidades pra quem busca uma boa leitura, seja ela alimentada por bateria, brilho de tv, fresta da porta, luz de vela, sol...
Também não é segredo que existe uma legião de pessoas que optam pelo livro físico, pelo prazer em colecionar, levar seus amores consigo e admirá-los a qualquer hora nas estantes e prateleiras.
Emprestar, às vezes, nem pensar! Tudo bem, o ciúme é aceitável nas relações de amor. Já que quem ama cuida, pegamos algumas dicas com a Vera Lúcia Cóscia - especialista em organização de arquivos pelo I.E.B/USP - para manter livros e acervo sempre em dia:
•    Não manusear livros ou documentos com as mãos sujas;

•    Limpá-los com flanela branca, pincel largo (trincha) folha a folha, sempre de baixo para cima (um só sentido);

•    Não manter plantas aquáticas, guarda-chuvas e capas molhadas junto ao acervo;

•    Evitar infiltrações e goteiras junto à coleção;

•    Em dias muito úmidos, evitar abrir as janelas;

•    Não fumar e realizar refeições em prédios/salas que guardam acervos;

•    Não usar fitas adesivas, colas plásticas (use metilcelulose), grampos e clipes metálicos nos livros;

•    Nunca usar carimbos sobre ilustrações e/ou textos. Jamais usar caneta tinteiro ou esferográfica nas anotações;
     
•    Quando necessário, usar lápis de grafite macio;

•    Não dobrar as folhas do livro, formando orelhas, pois ocasiona o rompimento das fibras;

•    Usar marcadores próprios evitando efetuar marcas e dobras;

•    Não retirar o livro da estante puxando-o pela borda superior da lombada;

•    Os livros devem permanecer em posição vertical. Nunca acondicioná-los com a lombada para baixo ou para cima;

•    Usar bibliocanto para evitar o tombamento dos livros;

•    Nunca manter as estantes campactadas;

•    Fazer o transporte dos livros em carrinhos especialmente construídos para este fim. Não superlotá-los no ato do transporte;

•    Nunca umedecer os dedos com líquidos para virar as páginas do livro. O ideal é virar pela parte superior da folha;

•    Não apoiar cotovelos sobre os volumes de grande porte durante a leitura;

•    Não fazer anotações particulares em papéis avulsos e colocá-los entre as páginas de um livro. Eles deixarão marcas;

•    Evitar tirar cópias de livros encadernados. Esta prática, danifica não só a encadernação como também o papel;

•    Não utilizar espanador e produtos químicos na limpeza do acervo e biblioteca, use trincha em local afastado das estantes;

•    Os volumes devem estar de pé, com certo afastamento para a retirada segura e firme dos mesmos;

•    Evite armazenar os livros onde há incidência direta de luz natural ou artificial;

•    Evite armazenar os livros em área sujeita à poluição atmosférica, fumaça, etc. pois elas ficam depositadas nos livros.


Limpeza e conservação nas estantes:
Nas estantes, a limpeza das prateleiras e volumes deverá ser de cima para baixo e da esquerda para direita;

•    As prateleiras com volumes deverão ser limpas com um pano levemente umedecido em uma solução de água (70%) e álcool , e em seguida, deve-se passar outro pano seco;

•    Aguardar a secagem total para depositar novamente os livros  na prateleira;

•    Não utilizar qualquer tipo de produto químico, como lustra-móveis, detergentes, óleo de peroba, etc. pois os mesmos transferem oleosidade e odor aos livros;

•    Manter as estantes ao menos 5cm de distância das paredes, a fim de possibilitar a circulação de ar e distanciar da umidade das paredes.


domingo, 19 de março de 2017

O Dia Internacional do Contador de Histórias - 20 de Março!! E tem muitas histórias...



O Dia Mundial do Contador de Histórias foi inicialmente organizado por um grupo de contadores de histórias na Suécia, no dia 20 de Março de 1991. Desde então, vários contadores de diferentes países de todo o Mundo têm vindo a juntar-se a esta celebração conferindo-lhe uma escala global.

Este dia é celebrado no Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte e no Equinócio de Outono no Hemisfério Sul. Todos os anos é escolhido um tema que pode ser consultado no site oficial. Para 2017 o tema é a Transformação.


Para participar nas celebrações, basta organizar nesse dia ou nos dias que lhe próximos, uma ou mais sessões de contos.
Se não for profissional na área, não faz mal, conte uma história aos amigos, vizinhos, familiares, alunos, professores, colegas de trabalho, ao chefe, ou até mesmo a um total desconhecido no transporte público ou na rua.


O que interessa é que se conte histórias porque através delas criam-se laços e fortalecem-se amizades, tornando a sociedade mais empenhada e coesa.



Aventuras de Hércules... que trabalheira!! Com a Cia. Hespérides


E hoje o dia foi uma delícia, em lindas companhias, brincamos, cantamos, contamos histórias da mitologia grega, foi bárbaro:












segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Poesia Celta



"Que haja sempre um trabalho para que suas mãos façam
Que sua bolsa sempre contenha uma moeda ou duas
Que o sol sempre brilhe pelo vidro da sua janela
Que a mão de um amigo esteja sempre perto de ti
Que os deuses encham teu coração com alegria para animar-te"."

"Que tenha uma parede para guardar-te do vento
Um teto para proteger da chuva
Bebida ao lado da lareira e o riso para animar-te
Que aqueles que ama sempre estejam próximos
Que alcance tudo o que seu coração desejar."

"Que o caminho seja brando sob os teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos
E até que eu de novo te veja,
Que os deuses te guardem nas palmas de suas mãos."

"Que estradas apareçam indicando o destino
Que o vento sempre impulsione seus passos
Que o sol brilhe sempre em suas aspirações
Que a chuva se precipite, gentilmente, sobre sua lavoura
E, até que nos encontremos novamente,
Possa você estar amparado pelas mãos dos deuses!"

"Que os deuses o protejam,
E, o abençoem
E que os problemas o ignorem,
Em cada passo do seu caminho."

"Que seus bolsos estejam plenos
Bem como seu coração, leve
Que a boa sorte o persiga sempre
Em cada manhã e a cada pôr-do-sol!"



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O mundo além das palavras - Jalal ud-Din Rumi

Descobri este poema por acaso neste belíssimo vídeo com Letícia Sabatella e Marcus Viana. O autor, Rumi, foi um sufi (corrente mística do islamismo) e viveu no século XIII, na Turquia e, com leveza e sabedoria nos diz: "para mudar a paisagem, basta mudar o que sentes".
Que estamos sentindo hoje, aqui e agora? Que paisagens nos compõem? Que outro mundo será esse? Exite? Qual é o mundo dos sonhos? Qual é o mundo dos devaneios, da imaginação, da poesia, das histórias, das palavras que entram e que saem, de Deus ... do paraíso, de todas essas paragens?
Fique a vontade para compartilhar comigo quais são as palavras que te habitam e se quiser, busque o livro: POEMAS MÍSTICOS - JALAH ud-Din Rumi - Editora Attar.




O mundo além das palavras 

Dentro deste mundo há outro mundo 
impermeável às palavras. 
Nele, nem a vida teme a morte, 
nem a primavera dá lugar ao outono. 
Histórias e lendas surgem dos tetos e paredes, 
até mesmo as rochas e árvores exalam poesia. 
Aqui, a coruja transforma-se em pavão, 
o lobo, em belo pastor. 
Para mudar a paisagem, 
basta mudar o que sentes; 
E se queres passear por esses lugares, 
basta expressar o desejo. 
Fixa o olhar no deserto de espinhos. 
– Já é agora um jardim florido! 
Vês aquele bloco de pedra no chão? 
– Já se move e dele surge a mina de rubis! 
Lava tuas mãos e teu rosto 
nas águas deste lugar, 
que aqui te preparam um fausto banquete. 
Aqui, todo o ser gera um anjo; 
e quando me veem subindo aos céus 
os cadáveres retornam à vida. 
Decerto vistes as árvores crescendo da terra, 
mas quem há de ter visto o nascimento do Paraíso? 
Viste também as águas dos mares e dos rios, 
mas quem há de ter visto nascer 
de uma única gota d’água 
uma centúria de guerreiros? 
Quem haveria de imaginar essa morada, 
esse céu, esse jardim do paraíso? 
Tu, que lês este poema, traduze-o. 
Diz a todos o que aprendeste 
sobre este lugar. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

E viva Yemanjá - Iemanjá - Yemonjá!!!


A Senhora dos Oceanos.

Trabalha em favor do amor, da família e a educação das crianças, além da maternidade.
Conta o mito da criação, que dos seios fartos de Iemanjá, brotaram os oceanos e com ele os orixás seus filhos: Exú, Ogum, Oxossi, Xangô e Oxum.
Yemonjá, grande orixá das águas, era filha de Olokun, o senhor dos oceanos.
Era possuidora de um grande instinto maternal, que fez dela mãe de dez filhos.
Embora casada, não tinha grande apego por seu marido. Às vezes, pensava em deixá-lo, mas ele era um homem muito importante e poderoso, e não permitiria tal desonra. Yemonjá também pensava no bem-estar de seus filhos, não podendo deixá-los desamparados.
Seu marido usava o poder com tirania, inclusive com sua família, tornando a vida dela insuportável. Ela não agüentava mais se submeter aos caprichos de um homem que ela desprezava.
Ela procurou seu pai para aconselhar-se sobre a atitude que deveria tomar. No fundo, ela já estava decidida a fugir, mas precisava de seu apoio. Olokun não a recriminou, pois ela era uma soberana e, como tal, não poderia aceitar o jugo de ninguém. Ele, então, deu à sua filha uma cabaça com encantamentos, para que ela usasse quando estivesse em perigo.
Yemonjá colocou seu plano em prática, fugindo com todos os seus filhos.
Quando ela já estava bem longe de sua aldeia, viu que estava sendo perseguida pelo exército de seu marido. Pensou em enfrentá-los, mas eles eram muitos e seria uma luta desleal. Yemonjá odeia os confrontos, pela destruição que causam, já que é um orixá propagador de vida.
Quando se sentiu acuada, resolveu abrir a cabaça e pedir socorro ao seu pai. Do seu interior escoou um líquido escuro, que, ao tocar o chão, imediatamente formou um rio, que corria em direção ao oceano.
Foi nessas águas que Yemonjá e seu povo encontraram um caminho para a liberdade.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O rio corre para todos - conto da tradição judaica






Isaac era um próspero comerciante, dono de um bem sortido armazém na cidade de Kabul.
Um dia, viu com espanto e desagrado que outro armazém ia ser inaugurado no mesmo bairro.
Naquela noite, Isaac não dormiu, incomodado pelos mais sombrios pressentimentos a respeito do novo concorrente. Inseguro quanto ao futuro, na manhã seguinte foi procurar um rabino, a quem confessou seus temores.
- Você não tem com o que se preocupar. Eu vou lhe contar uma coisa: você já viu o cavalo que vai beber água no rio?
- Sim, por quê?
- Já reparou em como ele às vezes relincha e bate os cascos, escavando a terra à beira da água?
- Deve ser porque está louco para beber água.
- Não. É porque vê na água cristalina a sua imagem. Pensando tratar-se de um outro cavalo que vai beber sua água, tenta espantá-lo e, com isso, enlameia a água, antes límpida. Ele não sabe que o seu inimigo é ele mesmo e que, mesmo que houvesse outro cavalo, a água do rio seria suficiente para todos.
Se soubesse disso, estaria mais confiante e beberia uma água mais pura.

E completou:

- Assim, volte para casa sossegado, meu bom Isaac. Não permita que seu próprio medo estrague seus negócios. Lembre-se de que a prosperidade é como um rio inesgotável, que jorra para todos os que têm sede.


O homem que contava histórias 
Rosane Pamplona e Sônia Magalhães