É hora de história
Com Edna Bolanho Simões
Narração de histórias para crianças.
Às terças, às 14h, de 6 a 27 de março. Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato.
Histórias de ninar
Ações de mediação de leitura para crianças, com o objetivo de despertar desde cedo o interesse pelos livros, pelas histórias e pela leitura. 0 a 5. 30 min.
Às terças, às 15h, de 6 de março a 20 de março. BP Padre José de Anchieta
Contando e Dobrando Histórias
Com Lázara Almeida e Rita Pisniski
Narração de histórias acompanhadas de confecção de dobraduras baseadas nas histórias contadas. +7.
Às quartas, às 14h, dias 7 e 21 de março. BP Helena Silveira.
Contar é preciso, ler é indispensável
Com Antonia Andréa de Sousa
Leitura e narrativas de histórias e contos que estimulam o potencial criativo e o prazer de ler.
Inscrições pelo telefone: 5687-0408.
Às quartas, às 10h e 14h, dias 7 e 21. BP Belmonte.
E se fosse verdade…
Com Beth Filipini
Narração de histórias e poemas que encantam gerações. Livre.
Às quartas, das 10h às 14h30, de 7 de março a 28 de março. BP Thales Castanho de Andrade.
Coitada da Dona Nininha
Com Rita Niza
Adaptação de conto infantojuvenil de Luis Fernando Veríssimo. Fala sobre a história tragicômica de uma senhora que, enquanto luta contra sua insegurança de perder o marido cardíaco a qualquer momento, é assustada pelo marido que se finge de morto, por ser aposentado e não ter muito o que fazer. +10.
8 de março (qui) – 15h – BP Paulo Duarte
Pequenas leitoras contam grandes mulheres
Terceiro ano do projeto em que meninas de 8 a 12 anos contam histórias cujos personagens centrais são mulheres da história universal. Participação de Débora Davito, Luana Magalhães e Carolina Tomazelli.
10 de março (sáb) – 15h – BP Belmonte
Cada história tem seu livro
Com Cia. do Mar
Intervenções teatrais de aproximadamente 15 minutos cada, onde, no roteiro, o livro infantil entra em cena, passando a ser elemento básico de toda intervenção e da trilha sonora, criada a partir do próprio livro. 5 a 10. 45 min.
11 de março (dom) – 10h30 – Ponto de Leitura Parque do Piqueri
14 de março (qua) – 14h – BP Brito Broca
17 de março (sáb) – 14h – Ponto de Leitura Vila Mara
No meio do caldeirão
Com Juliana Mado, Caué Procópio no violão e Rafaella Nepomuceno na percussão.
Sinopse: Histórias brasileiras, com seus personagens típicos e suas crendices. Entre uma história e outra músicas, pequenos poemas, trava-línguas e brincadeiras populares.
13 de março (ter) – 10h e 14h – BP Hans Christian Andersen
Poemas infantis
Com Grupo Semeando e espalhando histórias na Leste II
Em comemoração ao Dia Nacional da Poesia (14 de março) o grupo de contadores narrará poemas infantis entremeados por canções e brincadeiras. Livre. 30 min.
13 de março (ter) – 10h – BP Rubens Borba de Morais
14 de março (qua) – 9h30 – BP Raimundo de Menezes
15 de março (qui) – 10h – BP Jamil Almansur Haddad
Brincando de contar, ouvir e dobrar histórias
Com Cecília Graner, Lucélia Silva e Maria de Lourdes Jorge
Narração de histórias entremeadas de confecção de dobradura. Livre.
15 de março (qui) – 15h – BP Paulo Duarte
Contos Tradicionais do Brasil para nossas crianças
Contos de encantamento, de animais e de facécias que prometem encantar o público.
17 de março (sáb) – 11h – BP Álvaro Guerra
Contos Tradicionais do Brasil para nossas crianças
Contos de encantamento, de animais e de facécias que prometem encantar o público.
24 de março (sáb) – 14h – BP Camila Cerqueira César
27 de março (ter) – 10h e 14h – BP Hans Christian Andersen
Brindando a oralidade
Com Cecília Graner
Em comemoração ao Dia Mundial do Contador de Histórias abriremos o baú de histórias de Ananse e Sherazade com muito encantamento. Livre.
20 de março (ter) – 15h – BP Paulo Duarte
Semeando histórias
Com Claudia Lecinio
O Sargento Verde e outras histórias. Livre. 45 min.
Às quartas, às 10h e às 14h, dias 21 e 28 de março. BP Vinicius de Morais.
Cada história tem seu livro
Com Cia. do Mar
Intervenções teatrais de aproximadamente 15 minutos cada, onde, no roteiro, o livro infantil entra em cena, passando a ser elemento básico de toda intervenção e da trilha sonora, criada a partir do próprio livro. 5 a 10. 45 min.
21 de março (qua) – 14h – BP Adelpha Figueiredo
23 de março (sex) – 10h30 – Ponto de Leitura Severino do Ramo
24 de março (sáb) – 10h – BP Lenyra Fracarolli
27 de março (ter) – 10h e 14h – BP Narbal Fontes
Histórias que se cantam, músicas que se contam
Com Grupo Girasonhos.
Entre histórias cantadas à moda dos romances europeus, cantigas e parlendas de diversas regiões do Brasil.
23 de março (sex) – 10h e 14h30 – Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato
Histórias para crianças
Com Lucélia da Silva
Narração de histórias sobre as virtudes, como A lenda da concha, Lá longe na campina, O menino que mentia, O sapo e a cobra. +5.
26 de março (seg) – 10h e 14h – Biblioteca Pública Amadeu Amaral
O coelhinho insone
Com Cida Gótola, Juvelina Martins e Pureza Silva.
Baseado no livro de Carol Roth, “O coelhinhos insone” conta a história de Coelhinho, que por não ter irmãos toda noite dormia sozinho no seu quarto Uma noite, ele decidiu procurar a casa de um amigo para dormir. Após a contação haverá uma oficina para confecção de uma máscara de coelhinho. +6.
26 de março (seg) – 10h e 14h – BP Padre José de Anchieta
27 de março (ter) – 10h e 14h – BP Padre José de Anchieta
28 de março (qua) – 10h e 14h – BP Padre José de Anchieta
29 de março (qui) – 10h e 14h – BP Padre José de Anchieta
No colo do livro, com livros ao colo
Com Antonia Andréa de Sousa, Izabel Andrade e Maria Luiza Rocha.
Mediação e narrativa de histórias para bebês de 0 a 2 anos acompanhados de pais ou de professores, babás, avós, tios. A sala de contação transforma-se em um quarto de brinquedos, onde 10 duplas – bebês e acompanhantes – interagem com os contadores valendo-se livros de pano, plástico e livros-brinquedos, contos de meiguice e cantigas de ninar.
28 de março (qua) – 14h30 – BP Belmonte
Histórias para embalar a imaginação
Com Maria Cecília Coscia Graner
Despertar a imaginação com histórias, canções, adivinhas e parlendas. Atividades: brincando com adivinhas e parlendas; histórias: O caso do bolinho – Tatiana Belinky, A princesa adivinha – Ângela Lago, Hoje não quero banana – Sylviane Donnio; Leitura livre. Livre. 60 min.
29 de março (qui) – 14h30 – BP Chácara do Castelo
O coelhinho insone
Com Cida Gótola, Juvelina Martins e Pureza Silva.
Baseado no livro de Carol Roth, “O coelhinhos insone” conta a história de Coelhinho, que por não ter irmãos toda noite dormia sozinho no seu quarto Uma noite, ele decidiu procurar a casa de um amigo para dormir. Após a contação haverá uma oficina para confecção de uma máscara de coelhinho. +6.
30 de março (sex) – 10h e 14h – BP Padre José de Anchieta
" Quando o coração da gente transborda, ele sai pela boca em forma de histórias. " ditado etíope
terça-feira, 20 de março de 2012
O que não pode morrer nunca... Clarissa Pinkola Estés -parte II
Afinal, quando ia escurecendo, o trenó com a família e a árvore no reboque estacionou diante de um chalé coberto de neve. Um velho e uma velha saíram pela neve adentro e se aproximaram do reboque, exclamando: "Que árvore linda, linda, tão alta e tão cheia. Do tamanho exato. Perfeita".
"Ah", pensou o pinheiro, "como é bom ser bem-vindo. Eu me pergunto se este não é o lugar onde alguns dos meus vieram ao longo dos anos. Ah, espero voltar a vê-los em breve."
Os velhos o tiraram do reboque com mãos cuidadosas. Eles o admiraram, o afagaram, virando-o de um lado e do outro. Mergulharam o tronco cortado da árvore num balde de água fresca que aliviou grande parte da sua dor.
E quando apagaram os lampiões, o pinheiro, que amava a profunda escuridão da floresta, começou a amar também a escuridão daquela casa. Apesar de estar acostumado a ver o céu noturno inteiro, cheio de estrelas, e agora só enxergar um pedacinho de céu através de uma pequena vidraça na janela, havia uma estrela que cintilava mais do que as outras. Ao vê-la, o pinheiro pressentiu a promessa de que muito ainda estava por acontecer.
Com esses pensamentos, ele, como o restante da casa, logo adormeceu num sono profundo e feliz.
Bem cedo na manhã do dia seguinte, houve muito barulho e rebuliço com todo mundo se cumprimentando, se queixando e tagarelando. Alguém estava tirando a poeira do balde de aparas de lenha para enchê-lo ruidosamente. Os cachorros entraram latindo de alegria, seguidos pelas crianças, depois a mãe e o pai, os mais velhos e também outras crianças e amigos, todos trazendo muitas caixas.
A árvore esperava, literalmente prendendo a respiração de tanta emoção.
As pessoas tiraram as tampas das caixas, e dentro delas havia enfeites de todos os formatos e tamanhos, feitos de vidro finíssimo. Havia guirlandas de frutinhas e velas com pequenos papéis coloridos em copinhos de vidro.
Em toda a sua volta, a árvore foi adornada e enfeitada com esses objetos. E depois, que maravilha! Dezenas de velas foram acesas, uma após a outra, e arrumadas em círculos e espirais até os galhos mais altos, deixando o pinheiro em glória absoluta.
"Ah, isso é tudo o que os mais velhos lá na floresta descreviam, e muito mais", exclamou o pinheiro. Ele fez um esforço enorme para esticar ainda mais os seus galhos enquanto procurava ficar o mais bonito possível. As crianças gritavam e corriam ao redor, enquanto outros tocavam e cantavam; ah, que alegria, especialmente quando uma linda criança, erguida pelo avô, colocou uma estrela de papel no ponteiro bem no alto da árvore.
Naquela noite, depois que as crianças dormiram e o pinheiro cochilava, enquanto o brilho da grande estrela entrava pelas janelas, os mais velhos entraram furtivos na sala com presentes embrulhados em papel pardo liso e bonito, enfeitado com retalhos de pano que eles haviam unido com uma linha colorida de bordar. No consolo da lareira, puseram cavalinhos, porquinhos, patinhos e vaquinhas feitos de maçãs e laranjas, com gravetos enfiados no lugar das pernas, e olhos e focinhos esculpidos de modo a parecer que estavam sorrindo. E todos foram feitos por mãos cheias daquele tipo de amor que deseja surpreender e agradar as criancinhas.
Pela manhã, a árvore acordou sobressaltada quando as crianças entraram correndo, gritando e exclamando:
"Ah, olhem como a árvore está linda, e os presentes ali embaixo." E elas abriam os embrulhos e exibiam belas bonecas de trapos com densas cabeleiras castanhas de lã e vestidos de crochê, feitos a mão. Em seguida, desembrulharam carroças feitas de restos de madeira com rodinhas que giravam de verdade.
Elas arrancaram alegres as castanhas do pinheiro, e a árvore farfalhava os galhos, feliz por participar de tudo com que havia sonhado, e muito mais.
Mais tarde, as crianças tiravam uma soneca no tapete e os adultos também cochilavam. Até mesmo os cães e os gatos estavam adormecidos, a sonhar.
E o pinheiro refletia sobre seu destino incrível e sobre todos os acontecimentos do dia. Estava felicíssimo.
Naquela noite, quando todos estavam na cama e roncando baixinho - o cão e o gato, assim: zzzzzzzzz; as crianças, assim: zzzzzzzzzzzzzzzzzz; e a mãe e o pai e os velhos, assim: ZZZZZZZZZZZZZ - a árvore dormia profundamente também e sonhava com sua nova vida.
No dia seguinte e no outro, a árvore continuou orgulhosa na sala, embora estivesse um pouco desarrumada por ter todas as fitas arrancadas e porque sua estrela estava meio caída sobre um dos seus olhos. Apesar disso, tudo estava uma glória mesmo quando o pinheiro viu que a maioria das crianças e dos adultos subia nos trenós e ia embora. "Ora, estarão de volta hoje à noite", pensou o pinheiro, "e então vão mais uma vez pôr meu tronco machucado numa água fresca e nova.
Vão me decorar de novo, e a festa vai recomeçar."
"Ah", pensou o pinheiro, "como é bom ser bem-vindo. Eu me pergunto se este não é o lugar onde alguns dos meus vieram ao longo dos anos. Ah, espero voltar a vê-los em breve."
Os velhos o tiraram do reboque com mãos cuidadosas. Eles o admiraram, o afagaram, virando-o de um lado e do outro. Mergulharam o tronco cortado da árvore num balde de água fresca que aliviou grande parte da sua dor.
E quando apagaram os lampiões, o pinheiro, que amava a profunda escuridão da floresta, começou a amar também a escuridão daquela casa. Apesar de estar acostumado a ver o céu noturno inteiro, cheio de estrelas, e agora só enxergar um pedacinho de céu através de uma pequena vidraça na janela, havia uma estrela que cintilava mais do que as outras. Ao vê-la, o pinheiro pressentiu a promessa de que muito ainda estava por acontecer.
Com esses pensamentos, ele, como o restante da casa, logo adormeceu num sono profundo e feliz.
Bem cedo na manhã do dia seguinte, houve muito barulho e rebuliço com todo mundo se cumprimentando, se queixando e tagarelando. Alguém estava tirando a poeira do balde de aparas de lenha para enchê-lo ruidosamente. Os cachorros entraram latindo de alegria, seguidos pelas crianças, depois a mãe e o pai, os mais velhos e também outras crianças e amigos, todos trazendo muitas caixas.
A árvore esperava, literalmente prendendo a respiração de tanta emoção.
As pessoas tiraram as tampas das caixas, e dentro delas havia enfeites de todos os formatos e tamanhos, feitos de vidro finíssimo. Havia guirlandas de frutinhas e velas com pequenos papéis coloridos em copinhos de vidro.
Em toda a sua volta, a árvore foi adornada e enfeitada com esses objetos. E depois, que maravilha! Dezenas de velas foram acesas, uma após a outra, e arrumadas em círculos e espirais até os galhos mais altos, deixando o pinheiro em glória absoluta.
"Ah, isso é tudo o que os mais velhos lá na floresta descreviam, e muito mais", exclamou o pinheiro. Ele fez um esforço enorme para esticar ainda mais os seus galhos enquanto procurava ficar o mais bonito possível. As crianças gritavam e corriam ao redor, enquanto outros tocavam e cantavam; ah, que alegria, especialmente quando uma linda criança, erguida pelo avô, colocou uma estrela de papel no ponteiro bem no alto da árvore.
Naquela noite, depois que as crianças dormiram e o pinheiro cochilava, enquanto o brilho da grande estrela entrava pelas janelas, os mais velhos entraram furtivos na sala com presentes embrulhados em papel pardo liso e bonito, enfeitado com retalhos de pano que eles haviam unido com uma linha colorida de bordar. No consolo da lareira, puseram cavalinhos, porquinhos, patinhos e vaquinhas feitos de maçãs e laranjas, com gravetos enfiados no lugar das pernas, e olhos e focinhos esculpidos de modo a parecer que estavam sorrindo. E todos foram feitos por mãos cheias daquele tipo de amor que deseja surpreender e agradar as criancinhas.
Pela manhã, a árvore acordou sobressaltada quando as crianças entraram correndo, gritando e exclamando:
"Ah, olhem como a árvore está linda, e os presentes ali embaixo." E elas abriam os embrulhos e exibiam belas bonecas de trapos com densas cabeleiras castanhas de lã e vestidos de crochê, feitos a mão. Em seguida, desembrulharam carroças feitas de restos de madeira com rodinhas que giravam de verdade.
Elas arrancaram alegres as castanhas do pinheiro, e a árvore farfalhava os galhos, feliz por participar de tudo com que havia sonhado, e muito mais.
Mais tarde, as crianças tiravam uma soneca no tapete e os adultos também cochilavam. Até mesmo os cães e os gatos estavam adormecidos, a sonhar.
E o pinheiro refletia sobre seu destino incrível e sobre todos os acontecimentos do dia. Estava felicíssimo.
Naquela noite, quando todos estavam na cama e roncando baixinho - o cão e o gato, assim: zzzzzzzzz; as crianças, assim: zzzzzzzzzzzzzzzzzz; e a mãe e o pai e os velhos, assim: ZZZZZZZZZZZZZ - a árvore dormia profundamente também e sonhava com sua nova vida.
No dia seguinte e no outro, a árvore continuou orgulhosa na sala, embora estivesse um pouco desarrumada por ter todas as fitas arrancadas e porque sua estrela estava meio caída sobre um dos seus olhos. Apesar disso, tudo estava uma glória mesmo quando o pinheiro viu que a maioria das crianças e dos adultos subia nos trenós e ia embora. "Ora, estarão de volta hoje à noite", pensou o pinheiro, "e então vão mais uma vez pôr meu tronco machucado numa água fresca e nova.
Vão me decorar de novo, e a festa vai recomeçar."
.... amanhã tem mais...
"É no meio da aflição que tantas coisas ficam claras.
Quem diz que nada de bom resultou disso ainda não está escutando."
segunda-feira, 19 de março de 2012
As diferenças entre religião e espiritualidade - Flávio Girol
Recebi este texto por e-mail e compartilho com vocês, porque com estas palavras, Flávio traduziu, exatamente o que eu sinto e penso sobre os debates inflamados onde a religião está presente. O Deus que eu creio, é o Deus da união e não o da hipocrisia e da separação, onde cada um lê e interpreta e cria regras e dogmas e medos e punições e guerras ditas "santas" onde com certeza, Deus não habita.
A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprende com o erro".
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
(Professor Flávio Girol)
A RELIGIÃO É NECESSÁRIA, MAS PRECISAMOS ENTENDER A ESPIRITUALIDADE!
A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprende com o erro".
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
(Professor Flávio Girol)
A RELIGIÃO É NECESSÁRIA, MAS PRECISAMOS ENTENDER A ESPIRITUALIDADE!
O que não pode morrer nunca... Clarissa Pinkola Estés - parte I
... e os humanos ainda conseguiam entender a língua dos animais, um pinheirinho que, embora pequeno em estatura, era imenso em espírito.
Ele vivia nas pronfundezas de uma floresta, cercado de árvores muito maiores, muito mais majestosas e mais antigas do que qualquer árvore jamais conhecida até então.
A cada inverno, pais, mães e seus filhos penetravam na floresta em velhos trenós de madeira. Com muita felicidade e animação, eles cortavam algumas das árvores de tamanho médio e as levavam embora. Os cavalos veneráveis que puxavam os trenós resfolegavam, e os sinos nos seus arreios retiniam. O riso das crianças e dos adultos ecoava pelo bosque inteiro.
Ah, sim, o pinheirinho ouvira sussurros entre as árvores mais velhas, as que eram altas demais e grandes demais para serem derrubadas pelo machado e arrastadas dali - é, ele ouvira a história de que as árvores cortadas eram levadas para um lugar maravilho, chamado casa.
Ali, eram tratadas com o máximo respeito, afagadas por muitas mãos e postas numa água que lhes aplavava a dor. Depois, ao que se dizia, uma família inteira de pessoas sorridentes se reunia ao seu redor. Elas enfeitavam a árvore com objetos pequenos e lindos: pequenos globos feitos de fita com amêndoas dentro, doces e outras guloseimas. Velinhas esplêndidas eram acesas e colocadas nos galhos e ramos da árvore. Finalmente, decorada com balas, guirlandas de frutas e às vezes até enfeites de vidro e minúsculos espelhos coloridos, a árvore se tornava o convidado mais reverenciado da casa.
Era de fato uma das glórias mais magníficas que se poderia um dia conceder a uma árvore.
Entre as árvores mais velhas que conheciam esses assuntos, dizia-se que essa era, para os humanos envolvidos, uma época de enorme alegria, pois lindas criancinhas vinham cantar, o fogo ardia em cada lareira e mesmo as estrelas no céu pareciam brilhar ainda mais.
De acordo com a descrição das mais velhas, em toda a parte moças e rapazes podiam ser vistos apressando-se e carregando para o salão o alimento que tivessem para compartilhar com todos. As velhas usavam seus melhores aventais brancos. Os velhos, seus melhores ternos e chapéus pretos. E todas as mulheres usavam seus melhores vestidos pretos. Todos os meninos usavam calças que sempre davam coceira, e as meninas, saias perfeitas para ensaiar mesuras. Ah, tudo aquilo parecia perfeitamento maravilhoso. E era com isso que o pinheiro sonhava.
Ano após ano, ele esperava que o verão passaasse, que o outono chegasse e afinal viesse a beleza do inverno.
Quando sentia o frio cortante dos ventos, se alegrava. Ficava então felicíssimo no seu belo manto verde que se enchia mais a cada ano que passava. E, também a cada ano, no inverno, os trenós vinham e cortavam as árvores novamente, enquanto as ciranças gritavam e faziam bonecos de neve com formato de anjo nos grandes montes acumulados pelo vento.
Apesar de o pinheirinho ser tímido, ele não conseguia se conter e a cada ano gritava com mais atrevimento: "Venham me escolher! Olhem para mim! Adoro crianças. Adoro essa comemoração fabulosa. Olhem para mim! Por favor! Venham me escolher!"
Ano após ano, porém, ninguém o escolhia. Logo muitas árvores haviam sido retiradas da floresta ao seu redor.
Agora o parente mais próximo estava a uma boa distância, e o pinheirinho estava bastante só, mas também em pleno sol e assim ele foi crecendo, crescendo, até ficar muito mais alto do que antes.
No inverno seguinte, voltaram os cavalos puxando um trenó com o pai, a mãe e crianças risonhas. Os cavalos empertigados passaram diereto pelo pinheirinho, pois o pais estava avaliando um denso aglormerado de árvores mais ao longe.
"Espere" , gritou uma das crianças, "aquele alia atrás, aquele ali sozinho." E o pinheirinho começou a tremer de esperança.
"Ah, isso mesmo! Cheguem mais perto! Olhem para mim! Por favor! Venham me escolher!" O pinheirinho se esforçava para ficar mais reto e mais alto. E a família deve ter ouvido o que dizia, pois o trenó parou, os cavalos deram meia-volta e logo a família estava abrindo caminho na neve espessa para examinar a árvore.
"Ah, olhem como os galhos são cheios de vida", exclamou uma criança que tinha as bochechas perfeitamente rosadas. "Ah, vejam como essa árvore está verde e vigorosa", disse a mãe.
"É", respondeu o pai, "essa aqui não parece nem alta nem baixa demais, está perfeita para nós."
E o pai apanhou seu machado no trenó. Com o primeiro golpe, o pinheiro sentiu a maior dor de toda a sua vida. "Ai", gritou a árvore, "vou cair". E nesse exato momento, ele desmaiou.
O machado continuou os golpes até que a árvore fosse separada da sua raiz, derramando grande quantidade de neve ao tombar.
Muito mais tarde, o pinheiro voltou a si no reboque que vinha dançando atrás do trenó. Tilintavam os sininhos nos arreios dos cavalos, e o pinheiro ouvia a conversa e o riso das pessoas.
A dor mais terrível parecia estar passando agora. além disso, ele tinha uma vaga lembrança de que estavam indo a alguma parte, a algum lugar importante, lindo e maravilhoso, a um lugar que ele havia desejado ver todos os dias e todos os anos da sua vida passada.
.... nesse ponto, convido você, meu leitor a acompanhar durante esta semana as outras partes desta lindíssima história que faz parte do livro O jardineiro que tinha fé...
Ele vivia nas pronfundezas de uma floresta, cercado de árvores muito maiores, muito mais majestosas e mais antigas do que qualquer árvore jamais conhecida até então.
A cada inverno, pais, mães e seus filhos penetravam na floresta em velhos trenós de madeira. Com muita felicidade e animação, eles cortavam algumas das árvores de tamanho médio e as levavam embora. Os cavalos veneráveis que puxavam os trenós resfolegavam, e os sinos nos seus arreios retiniam. O riso das crianças e dos adultos ecoava pelo bosque inteiro.
Ah, sim, o pinheirinho ouvira sussurros entre as árvores mais velhas, as que eram altas demais e grandes demais para serem derrubadas pelo machado e arrastadas dali - é, ele ouvira a história de que as árvores cortadas eram levadas para um lugar maravilho, chamado casa.
Ali, eram tratadas com o máximo respeito, afagadas por muitas mãos e postas numa água que lhes aplavava a dor. Depois, ao que se dizia, uma família inteira de pessoas sorridentes se reunia ao seu redor. Elas enfeitavam a árvore com objetos pequenos e lindos: pequenos globos feitos de fita com amêndoas dentro, doces e outras guloseimas. Velinhas esplêndidas eram acesas e colocadas nos galhos e ramos da árvore. Finalmente, decorada com balas, guirlandas de frutas e às vezes até enfeites de vidro e minúsculos espelhos coloridos, a árvore se tornava o convidado mais reverenciado da casa.
Era de fato uma das glórias mais magníficas que se poderia um dia conceder a uma árvore.
Entre as árvores mais velhas que conheciam esses assuntos, dizia-se que essa era, para os humanos envolvidos, uma época de enorme alegria, pois lindas criancinhas vinham cantar, o fogo ardia em cada lareira e mesmo as estrelas no céu pareciam brilhar ainda mais.
De acordo com a descrição das mais velhas, em toda a parte moças e rapazes podiam ser vistos apressando-se e carregando para o salão o alimento que tivessem para compartilhar com todos. As velhas usavam seus melhores aventais brancos. Os velhos, seus melhores ternos e chapéus pretos. E todas as mulheres usavam seus melhores vestidos pretos. Todos os meninos usavam calças que sempre davam coceira, e as meninas, saias perfeitas para ensaiar mesuras. Ah, tudo aquilo parecia perfeitamento maravilhoso. E era com isso que o pinheiro sonhava.
Ano após ano, ele esperava que o verão passaasse, que o outono chegasse e afinal viesse a beleza do inverno.
Quando sentia o frio cortante dos ventos, se alegrava. Ficava então felicíssimo no seu belo manto verde que se enchia mais a cada ano que passava. E, também a cada ano, no inverno, os trenós vinham e cortavam as árvores novamente, enquanto as ciranças gritavam e faziam bonecos de neve com formato de anjo nos grandes montes acumulados pelo vento.
Apesar de o pinheirinho ser tímido, ele não conseguia se conter e a cada ano gritava com mais atrevimento: "Venham me escolher! Olhem para mim! Adoro crianças. Adoro essa comemoração fabulosa. Olhem para mim! Por favor! Venham me escolher!"
Ano após ano, porém, ninguém o escolhia. Logo muitas árvores haviam sido retiradas da floresta ao seu redor.
Agora o parente mais próximo estava a uma boa distância, e o pinheirinho estava bastante só, mas também em pleno sol e assim ele foi crecendo, crescendo, até ficar muito mais alto do que antes.
No inverno seguinte, voltaram os cavalos puxando um trenó com o pai, a mãe e crianças risonhas. Os cavalos empertigados passaram diereto pelo pinheirinho, pois o pais estava avaliando um denso aglormerado de árvores mais ao longe.
"Espere" , gritou uma das crianças, "aquele alia atrás, aquele ali sozinho." E o pinheirinho começou a tremer de esperança.
"Ah, isso mesmo! Cheguem mais perto! Olhem para mim! Por favor! Venham me escolher!" O pinheirinho se esforçava para ficar mais reto e mais alto. E a família deve ter ouvido o que dizia, pois o trenó parou, os cavalos deram meia-volta e logo a família estava abrindo caminho na neve espessa para examinar a árvore.
"Ah, olhem como os galhos são cheios de vida", exclamou uma criança que tinha as bochechas perfeitamente rosadas. "Ah, vejam como essa árvore está verde e vigorosa", disse a mãe.
"É", respondeu o pai, "essa aqui não parece nem alta nem baixa demais, está perfeita para nós."
E o pai apanhou seu machado no trenó. Com o primeiro golpe, o pinheiro sentiu a maior dor de toda a sua vida. "Ai", gritou a árvore, "vou cair". E nesse exato momento, ele desmaiou.
O machado continuou os golpes até que a árvore fosse separada da sua raiz, derramando grande quantidade de neve ao tombar.
Muito mais tarde, o pinheiro voltou a si no reboque que vinha dançando atrás do trenó. Tilintavam os sininhos nos arreios dos cavalos, e o pinheiro ouvia a conversa e o riso das pessoas.
A dor mais terrível parecia estar passando agora. além disso, ele tinha uma vaga lembrança de que estavam indo a alguma parte, a algum lugar importante, lindo e maravilhoso, a um lugar que ele havia desejado ver todos os dias e todos os anos da sua vida passada.
.... nesse ponto, convido você, meu leitor a acompanhar durante esta semana as outras partes desta lindíssima história que faz parte do livro O jardineiro que tinha fé...
A semente nova tem fé.
Ela se enraíza mais fundo nos lugares mais vazios.
C.P. Estés
20 de Março, dia do Contador de histórias.
Amanhã comemoramos o nosso dia.
Dia daqueles que somos todos e que invariavelmente contamos histórias. Fazemos histórias. Lemos histórias. Somos histórias.
Parabéns a todos que levam príncipes, princesas, reis, duendes, assombrações, anjos, heroínas e todo e qualquer tipo de encantamento em múltiplas e diferentes linguagens.
Continuemos a doar palavras... palavras que curam, amenizam, tranquilizam, fazem rir, chorar e embalam sonhos.
Dia daqueles que somos todos e que invariavelmente contamos histórias. Fazemos histórias. Lemos histórias. Somos histórias.
Parabéns a todos que levam príncipes, princesas, reis, duendes, assombrações, anjos, heroínas e todo e qualquer tipo de encantamento em múltiplas e diferentes linguagens.
Continuemos a doar palavras... palavras que curam, amenizam, tranquilizam, fazem rir, chorar e embalam sonhos.
A farmácia e a livraria - Pedro Bandeira
Lá na rua em que eu pensava, tinha uma livraria bem do lado da farmácia.
Todo mundo ia à farmácia comprar frascos de saúde.
E depois ia do lado, pra comprar a liberdade.
sábado, 17 de março de 2012
Convite Marília Tresca
"Não conseguimos controlar as más línguas dos outros, mas uma vida decente nos capacita a desprezá-las."Cato, o Velho (234 AC - 149 AC)
"Bom caráter é para ser mais enaltecido do que talento extraordinário. A maioria dos talentos é de uma certa forma um dom. Bom caráter, em contraste, não nos é dado. Temos que construí-lo peça por peça... por pensamentos, escolhas, coragem, e determinação."John Luther
Próximo Curso e Sarau:
Caminhando, Cantando e Contando Histórias...
Tema – Fábulas e Contos com animais
Tema – Fábulas e Contos com animais
Orientação: Marilia Tresca - professora de Artes e Contadora de Histórias
Carga horária: 4 horas / com certificado
Data: 15/04/2012 (domingo)
Horário: das 9h30 às 13h30
Local: Rua Basílio da Cunha, 1115 – Aclimação – São Paulo - SP
Investimento: R$ 50,00
Depositados no Itaú - agência 6681 conta 02204-9 em nome de Marilia Tresca Silva Telles de Mello
Inscrições: por e-mail: mariliatresca@gmail.com (enviar ficha de inscrição preenchida)
Ou por telefone (11) 9801-4740
Total de vagas: 20
Não há necessidade de pré-requisitos
Curso totalmente prático
Observação : Após o curso, a partir das 15h haverá um sarau de contadores de histórias e feira de livros usados. Estão todos convidados.
Depositados no Itaú - agência 6681 conta 02204-9 em nome de Marilia Tresca Silva Telles de Mello
Inscrições: por e-mail: mariliatresca@gmail.com (enviar ficha de inscrição preenchida)
Ou por telefone (11) 9801-4740
Total de vagas: 20
Não há necessidade de pré-requisitos
Curso totalmente prático
Observação : Após o curso, a partir das 15h haverá um sarau de contadores de histórias e feira de livros usados. Estão todos convidados.
FICHA DE INSCRIÇÃO - Curso dia 03/03/2012 (sábado)
Nome -
Endereço –
Cidade -
Telefone -
e-mail -
Idade -
Atividade exercida -
Como tomou conhecimento do curso ?
Qual o objetivo em fazer o curso ?
Telefone -
e-mail -
Idade -
Atividade exercida -
Como tomou conhecimento do curso ?
Qual o objetivo em fazer o curso ?
Vai participar do sarau ?
Sarau de Contadores de Histórias
Coordenação: Andréa Nogueira e Marilia Tresca
Data: 15/04/2012 (domingo)
Horário: a partir das 15h
Local: Salão de festas do Edifício Marina IV - Rua Basílio da Cunha, 1115 – Aclimação – São Paulo – SP
Horário: a partir das 15h
Local: Salão de festas do Edifício Marina IV - Rua Basílio da Cunha, 1115 – Aclimação – São Paulo – SP
Ingresso: 1 livro usado
Traga um prato de doce ou salgado para o nosso lanche comunitário e uma história para contar (tema livre).
Por favor, confirme sua participação no sarau respondendo a este e-mail ou ligando para (11) 9801-4740
Total de vagas: 40
Observação : As fotos do curso e do sarau de março já estão no meu blog : www.marilia-tresca.blogspot.com
sexta-feira, 16 de março de 2012
Conserto - Wania Amarante
"Conserto"
Preciso consertar minha alma
e cerzir meu coração,
coser ponto por ponto os encontros
entrelaçar os fios rebordando meu monograma.
Lavar com cuidado e sabão de coco
esse coração encardido pelo guardado
e manchado de armário.
Minha mãe dizia:
guarda o branco em anil,
senão, amarela.
Lavar com amor e secar ao sol,
engomar ligeiramente em maisena,
passar a ferro quente.
Esticá-lo na vitrine da cristaleira
para que eu o veja sempre e não me esqueça
que o coração guardado se mancha e tempo perdido.
(por Wania Amarante, Quarto de costura. Belo Horizonte: Miguilim, 1991)
Preciso consertar minha alma
e cerzir meu coração,
coser ponto por ponto os encontros
entrelaçar os fios rebordando meu monograma.
Lavar com cuidado e sabão de coco
esse coração encardido pelo guardado
e manchado de armário.
Minha mãe dizia:
guarda o branco em anil,
senão, amarela.
Lavar com amor e secar ao sol,
engomar ligeiramente em maisena,
passar a ferro quente.
Esticá-lo na vitrine da cristaleira
para que eu o veja sempre e não me esqueça
que o coração guardado se mancha e tempo perdido.
(por Wania Amarante, Quarto de costura. Belo Horizonte: Miguilim, 1991)
Conheci esse poema ontem em um curso na Biblioteca São Paulo, me encantei e compartilho com todos.
quinta-feira, 15 de março de 2012
A morte Devagar - Martha Medeiros
Compartilho este texto porque achei de uma profunda verdade e me trouxe grande reflexão... a falta de tempo sempre latente, a correria no metrô, a achar que andar, correr, falar, ver, se mover é coisa normal, quando tudo é dádiva de Deus, a busca por coisas que nem sabemos pra que ou por que exatamente, a programação exata do nosso piloto automático. A falta de prazer em viver... e a promessa depositada em coisas, pessoas, situações ou datas que normalmente passam em branco, que efetivamente não fazem nenhuma diferença... é apenas um convite, um convite para olhar para pessoa que vive dentro de nós.
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado.
Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Homenagem ao mês das Mulheres.
O marido e a mulher não se falavam há uns três dias.
Entretanto, o homem se lembrou que no dia seguinte teria uma reunião muito cedo no escritório.Como precisava levantar cedo, resolveu pedir à mulher para acordá-lo. Mas para não dar o braço a torcer, escreveu num papel:
'Me acorde às 6 horas da manhã'.
No outro dia, ele levantou e quando olhou no relógio eram 9h30. O homem teve um ataque e pensou:
- Que drogaaaa! Mas que absurdo! Que falta de consideração, ela não me acordou...
Nisto, olhou para a mesa de cabeceira e reparou um papel no qual estava escrito:
- ...São seis horas, levanta!!!
Moral da História:
Não fique sem conversar com as mulheres, elas ganham sempre, estão certas sempre e são simplesmente geniais na vingança!!!!!!
O casamento é a relação entre duas pessoas, onde uma pessoa está sempre certa e a outra, é o marido!
Meu nome é MULHER!
Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!
(O Autor é Desconhecido, mas um verdadeiro sábio...)
Entretanto, o homem se lembrou que no dia seguinte teria uma reunião muito cedo no escritório.Como precisava levantar cedo, resolveu pedir à mulher para acordá-lo. Mas para não dar o braço a torcer, escreveu num papel:
'Me acorde às 6 horas da manhã'.
No outro dia, ele levantou e quando olhou no relógio eram 9h30. O homem teve um ataque e pensou:
- Que drogaaaa! Mas que absurdo! Que falta de consideração, ela não me acordou...
Nisto, olhou para a mesa de cabeceira e reparou um papel no qual estava escrito:
- ...São seis horas, levanta!!!
Moral da História:
Não fique sem conversar com as mulheres, elas ganham sempre, estão certas sempre e são simplesmente geniais na vingança!!!!!!
O casamento é a relação entre duas pessoas, onde uma pessoa está sempre certa e a outra, é o marido!
Meu nome é MULHER!
Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!
(O Autor é Desconhecido, mas um verdadeiro sábio...)
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