quinta-feira, 23 de abril de 2015

Carta do conto - II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa - PR

CONTADORAS E CONTADORES DE HISTÓRIAS DE TODO BRASIL
FAVOR DIVULGAR, COMPARTILHAR, ENVIAR AOS VEREADORES, DEPUTADOS ESTADUAIS, FEDERAIS, SENADORES, PREFEITOS, GOVERNADORES E PRESIDENTE.
Encaminhar as Secretarias Municipais e Estaduais de Cultura e Educação de suas cidades e estados.
O debate que coordenamos com Alice Oliveira de Cuiabá MT e Lenice Gomes de Olinda PE sobre o "PAPEL DO CONTADOR DE HISTÓRIAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO E O MERCADO DE TRABALHO" propiciou uma ampla construção coletiva dos contadores de histórias de uma CARTA DO CONTO de compromissos e buscas que nos somaremos nos próximos anos em conjunto com todos os que amam a tarefa de encantar o mundo através da oralidade. Leiam a íntegra das discussões e levem esta proposta a todos os recantos do nosso país, no começo ou ao final de cada apresentação. Nossa contribuição que saiu do "II FESTIVAL NACIONAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS EM PONTA GROSSA PR" com o apoio da Academia Brasileira de Contadores de Histórias. Com isto damos uma contribuição a todos os que já fizeram e farão discussões sobre o tema, sempre lembrando que este processo de construção é permanente e inacabado.
CARTA DO CONTO
II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa – PR
Ata do Debate “O papel do Contador de Histórias na sociedade contemporânea e o mercado de trabalho”. Aos quinze dias do mês de abril do ano de dois mil e quinze, às nove horas, realizou-se o debate “O papel do Contador de Histórias na sociedade contemporânea e o mercado de trabalho”, no Salão Social do SESC Ponta Grossa, sito à Rua Teodoro Rosa, Centro de Ponta Grossa/PR. Debate este realizado como uma das atividades do II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa/PR. Estavam presentes Shirlene Álvares da Silva, Aline Barreto, Sônia Morel, Leandro Pedro da Silva, Flávio Henrique Vieira da Silva, Vânia Cristina Strengari, Terezinha Musardo, Willian Gama, Ademir Aparizio Júnior, Ozeny Ramos, Eraldo Miranda, Amauri Gonçalves, Denise Aires, Elaine Sampaio, Thalita Laís, Mônica Rodrigues, Vanusa Nogueira Neves, Jurema Teles da Silva, Ailton Borges Guedes, Cristiano Gouveia, José Antônio Ferreira, Lucélia Clarindo, Cristina Donasolo, Ivani Magalhães, Priscila Harder, Alice Bandini, Vanessa Merigui, Alicce Oliveira, João Bello, Tânia Antunes, José Bocca, Ulisses Junior, Alme Alencar Francisco, Renê Rodrigues, Lenice Gomes e Alfredo Mourão de Andrade. A discussão foi presidida por coordenado por João Bello, com a colaboração de Alicce Oliveira e Lenice Gomes. João abriu o debate lançando a reflexão sobre o papel do contador de histórias propondo uma carta “A carta do conto” em que teria como palavras fundamentais determinação, constância e sonho. Alicce Oliveira e Lenice Gomes fizeram uso da palavra com reflexões a cerca dos enfrentamentos que o contador de histórias tem para divulgar, desenvolver, ampliar o seu trabalho enquanto artista. O debate foi registrado com propostas escritas e traduzido em proposições que justificam os ensejos dos contadores de histórias participantes. Seguem as proposições: que o contador de histórias participe em seus municípios dos Conselhos Municipais de Cultura para lutar junto ao segmento e colegiado do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, no intuito de defender posicionamentos em relação à arte de contar histórias como mediação de leitura; que sejam garantidos editais nos segmentos de cultura específicos para o contador de histórias, inclusive nas leis de incentivo, tanto municipal quanto estadual; que cada contador de histórias deve ampliar os conhecimentos no que a produção cultural no sentido de escrever projetos e participar de editais; que cada contador de histórias seja responsável em difundir o que é seu papel na sociedade enquanto artista e arte-educador; que devemos compartilhar em eventos como encontros, simpósios, congressos, festivais leis aprovadas e cartas que cada estado tem produzido e conquistado; buscar o reconhecimento da profissão do contador de histórias com DRT diferente do específico de ator para o teatro; criação em todos os estados por meio de projeto de lei a semana do contador de histórias; (última semana de julho); criar um cadastro nacional de contadores e narradores orais com referência, histórico e divulgação; criar um grupo de estudo das leis vigentes que amparam a profissão de contador/narrador de histórias para orientar os demais nas frentes de lutas em seus respectivos estados e municípios; ampliar, divulgar e implantar seções da Academia Brasileira de Contadores de Histórias; que os dias 20 de março (Dia Internacional do Contador de Histórias), 21 de junho (Dia Mundial da Contação de Histórias) e a última semana de julho sejam dias comemorados por todos os contadores de histórias e bandeiras de luta para inclusão destas datas nos calendários municipais. Depois de sintetizadas as proposições, eu, Shirlene Álvares, lavrei e redigi a ata que lida e aprovada por todos encerrou-se às onze horas.

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