sábado, 27 de junho de 2015

CONTOS E CALDOS - As meninas do conto!

CONTOS E CALDOS
 
 chegou mais um!
 
O grupo As Meninas do Conto está organizando Rodas de Histórias, que acontecerão em sua sede, a Casa da História
 
Toda primeira sexta-feira de cada mês teremos uma Roda com diversos convidados.
 
 Além de histórias, também teremos caldos e bebidinhas para aquecer nosso encontro!
 
Você está convidado!
Nossa roda de junho foi um sucesso, com histórias incríveis!
 
A segunda roda será no dia  03 DE JULHO ÀS  20h com o tema:
 
Contos Gelados
 
Contadores da Noite:
 
Andi Rubisntein, Dinah Feldman, Ivani Magalhães, Letícia Liesenfeld, Marlon Chucruts, Priscila Harder, Simone Grande e Lilian de Lima, e Rosita Flores.
 
 
 Aguarde em Agosto - Contos da Noite Escura.
 
 
Valor da Entrada R$ 20,00 (meia entrada R$ 10,00)​
Não será possível reservar ingressos, a bilheteria estará aberta a partir das 19h
Capacidade da Casa da História 50 lugares
 
Em nossa cantina teremos para venda: Caldos, bebidas, sucos, vinho e bolos.
A nossa casa não dispõe de máquina de Débito ou Crédito, pagamento somento em dinheiro.
 
 
Casa da História
Rua Tonelero 912, Lapa

 

GRIMÓRIO, em busca de objetos máticos!


 

Nos meses de junho a agosto, o Espaço de Leitura parte em uma nova aventura na exposição "Grimório do Espaço de Leitura: em busca dos objetos mágicos". Eles saíram das páginas dos livros e passam a habitar ainda mais o nosso Espaço. Durante esses meses, a área do expositivo será ocupada por um mago que trabalha na coleta e preservação desses artefatos mágicos - aqueles que garantem poderes, invocam seres mágicos ou até mesmo realizam desejos - será o ACAMPAMENTO DO ARQUEMAGO! *Grimório, segundo os dicionários, é um livro de anotações e de fórmulas mágicas usado por magos e alquimistas ;)

A exposição, que começa nesse fim de semana (13 e 14) ficará aberta para visitação até agosto, durante toda a semana - de terça, das 10h às 17h, e de quarta a domingo, das 9h às 18h. E aos domingos, teremos a atividade de LARP (live action roleplaying) uma ação onde os participantes encenam um jogo mediado com base em uma aventura em busca dos objetos mágicos perdidos.

PROGRAMAÇÃO DO FIM DE SEMANA DE ABERTURA DA EXPOSIÇÃO:

Sábado, 13
15h | Narração de histórias
ENCANTARIAS AFRO-BRASILEIRAS
Com Tininha Calazans
A brisa que sopra do Atlântico traz algumas histórias mágicas da África, nosso continente irmão. Pessoas que nascem de ovos, de árvores; nomes, palavras e versos que protegem quem os diz; pessoas transformadas em plantas ou bichos por artes do encantamento; animais que falam e protegem quem com eles é gentil; objetos mágicos que atendem pedidos de seus guardiões; irmãos que salvam irmãos das maldades de seres malvados; animais mágicos que trazem a fartura; instrumentos que tocam por artes do coração.

Domingo, 14
15h | Narração de histórias
FIOS DE HISTÓRIAS
Com Tecelagem Grupo de Teatro
A partir de adaptações recolhidas de autores como Ana Maria Machado e Câmara Cascudo, o espetáculo narra histórias do universo feminino. Jovens meninas e princesas, que têm em comum garra, astúcia e sabedoria. Histórias de reinos encantados e aventuras de guerreiras do tempo do Era uma vez.

LARP - Em busca dos objetos mágicos:
O Grupo Boi Voador vai conduzir os participantes nesta aventura, que é uma ação de LARP (live action roleplaying), algo como uma encenação dentro de um jogo mediado por uma história e um narrador. Nesta vivência, os jogadores interpretam personagens e desenvolvem uma narrativa que solucione o desafio.
QUANDO? Junho: 14 e 21 | Julho: 5, 12, 19 | Agosto: 2, 9, 16, 23 e 30 (sempre aos domingos). Das 11h às 12h | Limite de participantes: 50 pessoas.

PROGRAMAÇÃO PERMANENTE
Toda sexta
Das 13h às 14h
CLUBE DE LEITURA
Você tira uma horinha da sua sexta e fica na companhia de outras pessoas, outros autores, outras palavras; em um espaço bem legal, ao ar livre. A cada encontro, o grupo lê um conto, poema ou trecho de um livro e depois todos curtem uma boa conversa sobre a leitura do dia!

Todo sábado
11h | Atividade educativa
maiúsculos & MINÚSCULOS
Com equipe de educadores do Espaço de Leitura
Um encontro para pais e filhos, tios e sobrinhos, avós e netos, amigos e vizinhos. A cada dia, uma nova proposta de atividade é feita pelos educadores, sempre inspiradas em nosso acervo de leitura. Assim, todos são convidados a se divertir com cores, histórias, livros e muita imaginação! É chegar no horário e participar, não precisa de inscrição. Ah, o adulto responsável também participa da ação.

Todo domingo
Das 14h às 17h
FEIRA DE TROCA DE LIVROS
Livros gostam de passear, você sabia? Nesta feira de domingo, você traz um livro e leva outro para casa. Simples assim, renove a sua biblioteca e compartilhe os livros que você já leu com outras pessoas. A cada 10 trocas, você ganha um livro!
[Só não participam enciclopédias, livros estrangeiros não traduzidos, livros didáticos e obras religiosas.]

Todas as atividades do #EspaçodeLeitura são gratuitas e abertas a população. Onde fica? No Parque da Água Branca! Rua Ministro Godói, 180, Perdizes, São Paulo/Capital.

As atividades acontecem ao ar livre, por isso, em caso de chuva os eventos serão cancelados. Sempre avisaremos aqui pelo Facebook quando a água cair do céu e sua visita tiver que acontecer num outro dia ;)

quarta-feira, 29 de abril de 2015

11 Encontro de Educação e Cultura: Somos todos africanos?

Venha repensar 500 anos de história para redescobrir a África na escola.
4 a 6 de maio de 2015 | 18h30 às 22h
A presença da cultura afro-brasileira na escola, obrigatória a partir da Lei 10.639, iluminada e discutida a partir de diferentes pontos de vista.
4 de maio
5 de maio
“Por que uma lei para se falar sobre a história da África e da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras?”aula-diálogo com Prof. Dr. Luiz Carlos dos Santos“Maana – a travessia das palavras”aula-espetáculo com Toumani Kouyate (Burkina Faso, África)
Aula-diálogo com 
Prof. Luiz Carlos dos Santos
“Por que uma lei para se falar sobre a história da África e da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas?”
Aula-espetáculo com Toumani Kouyate (Burkina Faso, África)
(em francês, com tradução)
“Maana – a travessia das palavras”
6 de maio
oficinas simultâneas
“Áfricas de lá, Brasis de cá: conhecendo para respeitar, respeitando para transformar”Andrea Soares“Iê, vamos pra roda, camará!”Iza Lotito“Vivência Corpopular”Leandro Medina“Educando o olhar para as africanidades”Oswaldo Faustino
Andrea Soares
“Áfricas de lá, Brasis de cá”
Iza Lotito
“Iê, vamos pra roda, camará!”
Leandro Medina
“Vivência Corpopular”
Oswaldo Faustino
“Reeducando o olhar para as africanidades”
Aproveite! 
Prorrogamos os valores promocionais
até 26 de abril
apresentações 
(dia 4 ou 5)
R$20 cada dia
oficinas 
(dia 6)
R$40 cada oficina
evento completo 
(2 apresentações 
+ 1 oficina)
R$65
Consulte descontos especiais no site do evento.
Instituto Vera Cruz
Rua Baumann, 73 Vila Leopoldina
Perto da estação Imperatriz Leopoldina da CPTM
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O conto como ferramenta pedagógica na cultura "mandeka"- Toumani Kouyaté

O conto como ferramenta pedagógica na cultura “mandeka”

Palestrantes

Toumani Kouyaté

Toumani Kouyaté

Parte de uma linhagem de Djélis – griôs da África do oeste. Ele canta, dança, toca, conta histórias e é também fotógrafo, professor universitário e organizador de festivais em vários lugares do mundo. É formador pedagógico das artes da oralidade em escolas francesas junto ao Ministério da Educação Nacional da França.

Programa


Na cultura mandeka (cultura mandinga), o conto é visto como o espelho da sociedade, por isso o conto funciona como um instrumento de transmissão, de ensinamento, de conselho, de educação, de encontro e de troca. Tudo isso coroado pela música e uma didática específica. O conto é uma narrativa que nasce e vive entre o contador de histórias fiel e respeitoso à sua ideologia e espírito cultural, assim como com seu público atento e frequentemente advertido ou ingênuo. Os griôs veem o conto como o principal instrumento de comunicação entre o passado e o futuro passando pelo presente.

 

Programa:

 

Preparação do corpo como memória da narrativa dos povos do Mandé (império Mandinga) - O corpo como memórias:

 

• Visível e invisível;

• Mortal e imortal;

• O corpo como memória da palavra;

• As palavras memoriais (identitárias) do corpo.

 

As quatro principais formas de palavras dos griôs do Mandé:

• Kouma la fôlô kouma: palavra primeira do discurso;

• Koumakôrô: velha palavra;

• Kouma kôrôtô la: envelhecimento da palavra;

• Kouma: palavra ou discurso atual.

 

A arte da Transmissão, do Ensino e da Formação:

• Narrativa e parâmetros pedagógicos, psicológicos, sociológicos;

• Narrativa e suas formas retóricas;

• Narrativa e sociedades;

• Suas funções e papéis;

• Histórias e transmissões;

• Histórias e lições;

• Histórias e formação.



(Foto: Roberto André)
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do inicio da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Virada Cultural 2015 - 20 e 21 de Junho - Maratona da Palavra

Projeto apresentado ao chamamento público para a 11ª edição da Virada Cultural

Maratona da Palavra

Encontro de Contadores de Histórias e Músicos

A palavra maratona se origina na lenda grega de um herói mensageiro. A Maratona da Palavra começa pelos mitos de criação indígenas, passa pela mitologia grega, contos populares brasileiros, africanos, orientais e nos conduzirá por histórias da tradição oral universal na voz de nove dos mais conceituados narradores paulistas, cariocas e mineiros. Talentosos músicos embelezam cada passo desta jornada mítica-musical.
Os narradores e suas histórias de vida:
Ana Luísa Lacombe
Tre¦és e¦ü demais_Nilmar Lage_cilindrO_Ocular (46)Atriz e contadora de histórias. Ganhou vários prêmios com estes trabalhos: Cinco Prêmios APCA,  um Prêmio Femsa, Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem. Curadora do projeto “Sipurim – Hora da História” do Centro da Cultura Judaica. Professora e coordenadora do Curso de formação de Contadores de Histórias da Biblioteca Hans Christian Andersen (2013). Lançou o CD “Canções do Faz e Conta”, os livros “A Árvore de Tamoromu” e “Teia de Experiências” – Reflexões sobre a Formação do Contador de histórias.
 Andi Rubinstein
andiestadinho1Mestre em Teatro de Animação pela University of Connecticut. Fundadora  do grupo internacional de teatro “Foreign Landscapes”, e do grupo brasileiro Cia Faísca teatro de histórias e imagens. Ganhou o prêmio Myriam Muniz para montar o espetáculo “O Círculo de Salomão” e viajou pelo mundo com seu premiado espetáculo “By the Willow”.
Dinah Feldman
-® Roberto Andr+®_1421_Dinah
Atriz, narradora de histórias e produtora. Desde 2006, pesquisa e estuda a arte de narrar histórias, integrando também a Cia Dedo de Prosa. Participou do festival YELEEN, em Burkina Faso, África em 2010/11, onde estudou com TOUMANI KOUYATÉ. É narradora de histórias, idealizadora e produtora do projeto A TRADIÇÃO ORAL AFRICANA – A TRAVESSIA DAS PALAVRAS, em parceria com o artista africano TOUMANI KOUYATÉ. É atriz, idealizadora e produtora do espetáculo AS TRÊS MULHERES SABIDAS e do espetáculo Réquiem – vencedor do II Concurso CCJ de Montagens Teatrais e indicado ao Prêmio SHELL 2009 (direção e figurino), ao 3o Prêmio Contigo! de Teatro e ao Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro.
Elcio Rodrigues
ElcioAtor e Contador de histórias, formado em artes circenses com a Família Medeiros e atualmente integrante da Cia Prosa dos Ventos. Desenvolve um trabalho de Narração de Histórias em diversos locais: SESCs, bibliotecas, escolas, escolas bilíngües, livrarias, etc. Nos anos de 2014/13/12, participou do V, IV e III Festival de Contador de História do CCBB. Ainda como contador, participou do programa Quintal da Cultura, na TV Cultura. Participou da 4ª e 9ª edição do Festival a Arte de Contar Histórias da PMSP, em 2013 participou do VI Festival de Contadores de Histórias de Porto Alegre e em 2014 participou do 3º Conte Outra Vez Festival de Contadores de História de Recife. Durante quatro anos contou histórias no projeto chamado “Clowntadores de Histórias” no Hospital Beneficência Portuguesa. Participou do Saravau organizado por Regina Machado e em 2006, representou o Brasil em Portugal contando histórias. Durante o ano de 2010, contou histórias em algumas capitais do Brasil, através do projeto Feira da Saúde do HSBC.
Fabio Lisboa
_MG_7303Contador de histórias, autor, incentivador de leitura e palestrante. Graduado em Comunicação Social-ESPM e Letras-USP, pós-graduado em A Arte de Contar Histórias: abordagens poéticas, literária e performática. Desenvolve projetos em centros culturais, editoras, universidades, escolas, bibliotecas, SESCs, Secretarias de Cultura e Educação, empresas, TV Cultura e Festivais Nacionais e Internacionais.www.contarhistorias.com.br
Gislayne Avelar Matos
GislayneMestra em Educação pela UFMG. Contadora de Histórias. Idealizadora dos projetos: Convivendo com Arte e Noite de Contos. Formadora de novos contadores. Autora dos livros: A palavra do contador de histórias e O ofício do contador de histórias em co-autoria com Inno Sorsy, Martins Fontes.
 Kelly Orasi
KellyAtriz e contadora de histórias. Uma das fundadoras do Núcleo Trecos e Cacarecos (1993) . Em 1998, iniciou seu ofício na arte de contar histórias noEncontro Internacional de Contadores de Histórias realizado no Instituto Cultural Itaú, com curadoria de Regina Machado. Desde então vem desenvolvendo amplo repertório, ministrando cursos  e explorando os recursos do teatro de objetos em sua narrativa. Premiada, em 2011, pela Revista Crescer, como Melhor Contadora de Histórias com o espetáculo “Dom Quixote, o cavaleiro sonhador”. Entre 2007 e 2009, foi curadora do Centro de Formação de Contadores de Histórias da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, realizado pela Coordenadoria de Bibliotecas. Foi coordenadora e professora, por sete anos, do Curso Básico de Formação de Contadores de Histórias na Biblioteca Hans Christian Andersen, com mais de 450 alunos formados. Faz parte do corpo de professores do curso de pós-graduação “A Arte de Contar Histórias” ministrando a disciplina “O Objeto na Performance Narrativa”.
Rosita Flores
História de TriãngulosContadora de histórias, educadora e mestre pela UFSCar. Há quatro anos fundou a Cia Duo Encantado e integra o grupo Beija Fulô desde 2010. Coordenou diversos projetos de contação de histórias entre 2004-2008. Participa de projetos de contação de histórias e mediação de leitura pelas prefeituras de São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Mogi das Cruzes.
 Simone Grande
Continente de histórias 1Contadora de Histórias, atriz, diretora e autora teatral. Já recebeu diversos prêmios pelos espetáculos de seus Grupos: As Meninas do Conto e A Fabulosa Cia, que são criados a partir de contos populares. Pós-Graduada em “A Arte de Contar Histórias, abordagens poética, literária e performática” – FINOM. Formada em Comunicação Social – Rádio e TV pela Universidade Anhembi Morumbi, e como atriz pelo Teatro Escola Célia Helena. Conta histórias para adultos e crianças há quase 20 anos, histórias que resgatam a força da palavra, sempre cheias de humor, fantasia e sabedoria. Seu repertório é composto por contos do Brasil e do mundo. Já se apresentou em diversos Festivais: Caribe Cuenta/ Colômbia, Miami Cuenta / E. U., Festival de Londrina, Festival Internacional Boca do Céu, Festival das Bibliotecas de São Paulo, Festival de Santa Barbara do Oeste, entre outros.



quinta-feira, 23 de abril de 2015

Carta do conto - II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa - PR

CONTADORAS E CONTADORES DE HISTÓRIAS DE TODO BRASIL
FAVOR DIVULGAR, COMPARTILHAR, ENVIAR AOS VEREADORES, DEPUTADOS ESTADUAIS, FEDERAIS, SENADORES, PREFEITOS, GOVERNADORES E PRESIDENTE.
Encaminhar as Secretarias Municipais e Estaduais de Cultura e Educação de suas cidades e estados.
O debate que coordenamos com Alice Oliveira de Cuiabá MT e Lenice Gomes de Olinda PE sobre o "PAPEL DO CONTADOR DE HISTÓRIAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO E O MERCADO DE TRABALHO" propiciou uma ampla construção coletiva dos contadores de histórias de uma CARTA DO CONTO de compromissos e buscas que nos somaremos nos próximos anos em conjunto com todos os que amam a tarefa de encantar o mundo através da oralidade. Leiam a íntegra das discussões e levem esta proposta a todos os recantos do nosso país, no começo ou ao final de cada apresentação. Nossa contribuição que saiu do "II FESTIVAL NACIONAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS EM PONTA GROSSA PR" com o apoio da Academia Brasileira de Contadores de Histórias. Com isto damos uma contribuição a todos os que já fizeram e farão discussões sobre o tema, sempre lembrando que este processo de construção é permanente e inacabado.
CARTA DO CONTO
II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa – PR
Ata do Debate “O papel do Contador de Histórias na sociedade contemporânea e o mercado de trabalho”. Aos quinze dias do mês de abril do ano de dois mil e quinze, às nove horas, realizou-se o debate “O papel do Contador de Histórias na sociedade contemporânea e o mercado de trabalho”, no Salão Social do SESC Ponta Grossa, sito à Rua Teodoro Rosa, Centro de Ponta Grossa/PR. Debate este realizado como uma das atividades do II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa/PR. Estavam presentes Shirlene Álvares da Silva, Aline Barreto, Sônia Morel, Leandro Pedro da Silva, Flávio Henrique Vieira da Silva, Vânia Cristina Strengari, Terezinha Musardo, Willian Gama, Ademir Aparizio Júnior, Ozeny Ramos, Eraldo Miranda, Amauri Gonçalves, Denise Aires, Elaine Sampaio, Thalita Laís, Mônica Rodrigues, Vanusa Nogueira Neves, Jurema Teles da Silva, Ailton Borges Guedes, Cristiano Gouveia, José Antônio Ferreira, Lucélia Clarindo, Cristina Donasolo, Ivani Magalhães, Priscila Harder, Alice Bandini, Vanessa Merigui, Alicce Oliveira, João Bello, Tânia Antunes, José Bocca, Ulisses Junior, Alme Alencar Francisco, Renê Rodrigues, Lenice Gomes e Alfredo Mourão de Andrade. A discussão foi presidida por coordenado por João Bello, com a colaboração de Alicce Oliveira e Lenice Gomes. João abriu o debate lançando a reflexão sobre o papel do contador de histórias propondo uma carta “A carta do conto” em que teria como palavras fundamentais determinação, constância e sonho. Alicce Oliveira e Lenice Gomes fizeram uso da palavra com reflexões a cerca dos enfrentamentos que o contador de histórias tem para divulgar, desenvolver, ampliar o seu trabalho enquanto artista. O debate foi registrado com propostas escritas e traduzido em proposições que justificam os ensejos dos contadores de histórias participantes. Seguem as proposições: que o contador de histórias participe em seus municípios dos Conselhos Municipais de Cultura para lutar junto ao segmento e colegiado do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, no intuito de defender posicionamentos em relação à arte de contar histórias como mediação de leitura; que sejam garantidos editais nos segmentos de cultura específicos para o contador de histórias, inclusive nas leis de incentivo, tanto municipal quanto estadual; que cada contador de histórias deve ampliar os conhecimentos no que a produção cultural no sentido de escrever projetos e participar de editais; que cada contador de histórias seja responsável em difundir o que é seu papel na sociedade enquanto artista e arte-educador; que devemos compartilhar em eventos como encontros, simpósios, congressos, festivais leis aprovadas e cartas que cada estado tem produzido e conquistado; buscar o reconhecimento da profissão do contador de histórias com DRT diferente do específico de ator para o teatro; criação em todos os estados por meio de projeto de lei a semana do contador de histórias; (última semana de julho); criar um cadastro nacional de contadores e narradores orais com referência, histórico e divulgação; criar um grupo de estudo das leis vigentes que amparam a profissão de contador/narrador de histórias para orientar os demais nas frentes de lutas em seus respectivos estados e municípios; ampliar, divulgar e implantar seções da Academia Brasileira de Contadores de Histórias; que os dias 20 de março (Dia Internacional do Contador de Histórias), 21 de junho (Dia Mundial da Contação de Histórias) e a última semana de julho sejam dias comemorados por todos os contadores de histórias e bandeiras de luta para inclusão destas datas nos calendários municipais. Depois de sintetizadas as proposições, eu, Shirlene Álvares, lavrei e redigi a ata que lida e aprovada por todos encerrou-se às onze horas.

Contador de histórias pedem valorização da atividade

20/03/2014 17:30

Contador de histórias pedem valorização da atividade

Em seu dia internacional, contadores de história de todo o país vêm à Câmara pedir valorização da atividade. Eles se reuniram, nesta quinta-feira, no auditório Nereu Ramos, defenderam um projeto de lei que cria a Semana Nacional dos Contadores de História e aproveitaram para interagir com estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal.
Desde 1991, 20 de março é comemorado como o Dia Internacional dos Contadores de História. A celebração começou na Suécia como forma de promover a narrativa oral.
Mexi Kids / Stock.XCHNG
Criança Lendo
Integrante do grupo "Línguas encantadas e encantantes" e supervisora cultural da Prefeitura de São Paulo, Antônio Andrea de Sousa conta como essa arte milenar sobrevive nos tempos modernos e convive com a tecnologia e as redes sociais.
"A arte de contar é a mais antiga performance artística do ser humano. Tecnologia nenhuma vai tirar sua importância porque contar histórias resgata a nossa identidade cultural. Nenhuma vassourada do tempo vai tirar essa importância. A gente não é só flash back. Nós o somos o que todos precisam: ouvir o que foi dito para se repensar o hoje, contar o que já foi contado para se melhorar o hoje, ler o que alguém disse há muito tempo para pensar melhor o hoje".
O presidente da Associação Amigo das Histórias de Brasília, William Reis, ressaltou o papel dos contadores na preservação do hábito de ler.
"As pessoas vão criando o hábito pela leitura. O contador de histórias é esse incentivador que dá o gosto da leitura às crianças, aos adultos e aos idosos".
De forma geral, os contadores de histórias pediram a valorização da atividade, a ampliação do mercado e o incentivo à pesquisa.
Organizadora do evento na Câmara, a deputada Érika Kokay, do PT do Distrito Federal, é autora da proposta (PL 4005/12) de criação da Semana Nacional dos Contadores de História, com foco sobretudo na rede pública de ensino, a fim de contribuir para a difusão de manifestações verbais, poéticas, literárias e musicais, que constituem o chamado "patrimônio cultural imaterial brasileiro".
"É o resgate da cultura pulsante. Duas coisas são importantes de serem consideradas (no PL): que se tenha a Semana do Contador de História; e que se considere a importância deles e a necessidade de que eles tenham também direito a uma aposentadoria, porque são fundamentais para a construção de um imaginário de nação que esse Brasil ainda não tem".
A proposta de criação da Semana Nacional dos Contadores de História ainda está em tramitação na Comissão de Educação da Câmara.
Da Rádio Câmara, de Brasília, José Carlos Oliveira