quarta-feira, 29 de abril de 2015

Virada Cultural 2015 - 20 e 21 de Junho - Maratona da Palavra

Projeto apresentado ao chamamento público para a 11ª edição da Virada Cultural

Maratona da Palavra

Encontro de Contadores de Histórias e Músicos

A palavra maratona se origina na lenda grega de um herói mensageiro. A Maratona da Palavra começa pelos mitos de criação indígenas, passa pela mitologia grega, contos populares brasileiros, africanos, orientais e nos conduzirá por histórias da tradição oral universal na voz de nove dos mais conceituados narradores paulistas, cariocas e mineiros. Talentosos músicos embelezam cada passo desta jornada mítica-musical.
Os narradores e suas histórias de vida:
Ana Luísa Lacombe
Tre¦és e¦ü demais_Nilmar Lage_cilindrO_Ocular (46)Atriz e contadora de histórias. Ganhou vários prêmios com estes trabalhos: Cinco Prêmios APCA,  um Prêmio Femsa, Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem. Curadora do projeto “Sipurim – Hora da História” do Centro da Cultura Judaica. Professora e coordenadora do Curso de formação de Contadores de Histórias da Biblioteca Hans Christian Andersen (2013). Lançou o CD “Canções do Faz e Conta”, os livros “A Árvore de Tamoromu” e “Teia de Experiências” – Reflexões sobre a Formação do Contador de histórias.
 Andi Rubinstein
andiestadinho1Mestre em Teatro de Animação pela University of Connecticut. Fundadora  do grupo internacional de teatro “Foreign Landscapes”, e do grupo brasileiro Cia Faísca teatro de histórias e imagens. Ganhou o prêmio Myriam Muniz para montar o espetáculo “O Círculo de Salomão” e viajou pelo mundo com seu premiado espetáculo “By the Willow”.
Dinah Feldman
-® Roberto Andr+®_1421_Dinah
Atriz, narradora de histórias e produtora. Desde 2006, pesquisa e estuda a arte de narrar histórias, integrando também a Cia Dedo de Prosa. Participou do festival YELEEN, em Burkina Faso, África em 2010/11, onde estudou com TOUMANI KOUYATÉ. É narradora de histórias, idealizadora e produtora do projeto A TRADIÇÃO ORAL AFRICANA – A TRAVESSIA DAS PALAVRAS, em parceria com o artista africano TOUMANI KOUYATÉ. É atriz, idealizadora e produtora do espetáculo AS TRÊS MULHERES SABIDAS e do espetáculo Réquiem – vencedor do II Concurso CCJ de Montagens Teatrais e indicado ao Prêmio SHELL 2009 (direção e figurino), ao 3o Prêmio Contigo! de Teatro e ao Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro.
Elcio Rodrigues
ElcioAtor e Contador de histórias, formado em artes circenses com a Família Medeiros e atualmente integrante da Cia Prosa dos Ventos. Desenvolve um trabalho de Narração de Histórias em diversos locais: SESCs, bibliotecas, escolas, escolas bilíngües, livrarias, etc. Nos anos de 2014/13/12, participou do V, IV e III Festival de Contador de História do CCBB. Ainda como contador, participou do programa Quintal da Cultura, na TV Cultura. Participou da 4ª e 9ª edição do Festival a Arte de Contar Histórias da PMSP, em 2013 participou do VI Festival de Contadores de Histórias de Porto Alegre e em 2014 participou do 3º Conte Outra Vez Festival de Contadores de História de Recife. Durante quatro anos contou histórias no projeto chamado “Clowntadores de Histórias” no Hospital Beneficência Portuguesa. Participou do Saravau organizado por Regina Machado e em 2006, representou o Brasil em Portugal contando histórias. Durante o ano de 2010, contou histórias em algumas capitais do Brasil, através do projeto Feira da Saúde do HSBC.
Fabio Lisboa
_MG_7303Contador de histórias, autor, incentivador de leitura e palestrante. Graduado em Comunicação Social-ESPM e Letras-USP, pós-graduado em A Arte de Contar Histórias: abordagens poéticas, literária e performática. Desenvolve projetos em centros culturais, editoras, universidades, escolas, bibliotecas, SESCs, Secretarias de Cultura e Educação, empresas, TV Cultura e Festivais Nacionais e Internacionais.www.contarhistorias.com.br
Gislayne Avelar Matos
GislayneMestra em Educação pela UFMG. Contadora de Histórias. Idealizadora dos projetos: Convivendo com Arte e Noite de Contos. Formadora de novos contadores. Autora dos livros: A palavra do contador de histórias e O ofício do contador de histórias em co-autoria com Inno Sorsy, Martins Fontes.
 Kelly Orasi
KellyAtriz e contadora de histórias. Uma das fundadoras do Núcleo Trecos e Cacarecos (1993) . Em 1998, iniciou seu ofício na arte de contar histórias noEncontro Internacional de Contadores de Histórias realizado no Instituto Cultural Itaú, com curadoria de Regina Machado. Desde então vem desenvolvendo amplo repertório, ministrando cursos  e explorando os recursos do teatro de objetos em sua narrativa. Premiada, em 2011, pela Revista Crescer, como Melhor Contadora de Histórias com o espetáculo “Dom Quixote, o cavaleiro sonhador”. Entre 2007 e 2009, foi curadora do Centro de Formação de Contadores de Histórias da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, realizado pela Coordenadoria de Bibliotecas. Foi coordenadora e professora, por sete anos, do Curso Básico de Formação de Contadores de Histórias na Biblioteca Hans Christian Andersen, com mais de 450 alunos formados. Faz parte do corpo de professores do curso de pós-graduação “A Arte de Contar Histórias” ministrando a disciplina “O Objeto na Performance Narrativa”.
Rosita Flores
História de TriãngulosContadora de histórias, educadora e mestre pela UFSCar. Há quatro anos fundou a Cia Duo Encantado e integra o grupo Beija Fulô desde 2010. Coordenou diversos projetos de contação de histórias entre 2004-2008. Participa de projetos de contação de histórias e mediação de leitura pelas prefeituras de São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Mogi das Cruzes.
 Simone Grande
Continente de histórias 1Contadora de Histórias, atriz, diretora e autora teatral. Já recebeu diversos prêmios pelos espetáculos de seus Grupos: As Meninas do Conto e A Fabulosa Cia, que são criados a partir de contos populares. Pós-Graduada em “A Arte de Contar Histórias, abordagens poética, literária e performática” – FINOM. Formada em Comunicação Social – Rádio e TV pela Universidade Anhembi Morumbi, e como atriz pelo Teatro Escola Célia Helena. Conta histórias para adultos e crianças há quase 20 anos, histórias que resgatam a força da palavra, sempre cheias de humor, fantasia e sabedoria. Seu repertório é composto por contos do Brasil e do mundo. Já se apresentou em diversos Festivais: Caribe Cuenta/ Colômbia, Miami Cuenta / E. U., Festival de Londrina, Festival Internacional Boca do Céu, Festival das Bibliotecas de São Paulo, Festival de Santa Barbara do Oeste, entre outros.



quinta-feira, 23 de abril de 2015

Carta do conto - II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa - PR

CONTADORAS E CONTADORES DE HISTÓRIAS DE TODO BRASIL
FAVOR DIVULGAR, COMPARTILHAR, ENVIAR AOS VEREADORES, DEPUTADOS ESTADUAIS, FEDERAIS, SENADORES, PREFEITOS, GOVERNADORES E PRESIDENTE.
Encaminhar as Secretarias Municipais e Estaduais de Cultura e Educação de suas cidades e estados.
O debate que coordenamos com Alice Oliveira de Cuiabá MT e Lenice Gomes de Olinda PE sobre o "PAPEL DO CONTADOR DE HISTÓRIAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO E O MERCADO DE TRABALHO" propiciou uma ampla construção coletiva dos contadores de histórias de uma CARTA DO CONTO de compromissos e buscas que nos somaremos nos próximos anos em conjunto com todos os que amam a tarefa de encantar o mundo através da oralidade. Leiam a íntegra das discussões e levem esta proposta a todos os recantos do nosso país, no começo ou ao final de cada apresentação. Nossa contribuição que saiu do "II FESTIVAL NACIONAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS EM PONTA GROSSA PR" com o apoio da Academia Brasileira de Contadores de Histórias. Com isto damos uma contribuição a todos os que já fizeram e farão discussões sobre o tema, sempre lembrando que este processo de construção é permanente e inacabado.
CARTA DO CONTO
II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa – PR
Ata do Debate “O papel do Contador de Histórias na sociedade contemporânea e o mercado de trabalho”. Aos quinze dias do mês de abril do ano de dois mil e quinze, às nove horas, realizou-se o debate “O papel do Contador de Histórias na sociedade contemporânea e o mercado de trabalho”, no Salão Social do SESC Ponta Grossa, sito à Rua Teodoro Rosa, Centro de Ponta Grossa/PR. Debate este realizado como uma das atividades do II Festival Nacional de Contadores de Histórias de Ponta Grossa/PR. Estavam presentes Shirlene Álvares da Silva, Aline Barreto, Sônia Morel, Leandro Pedro da Silva, Flávio Henrique Vieira da Silva, Vânia Cristina Strengari, Terezinha Musardo, Willian Gama, Ademir Aparizio Júnior, Ozeny Ramos, Eraldo Miranda, Amauri Gonçalves, Denise Aires, Elaine Sampaio, Thalita Laís, Mônica Rodrigues, Vanusa Nogueira Neves, Jurema Teles da Silva, Ailton Borges Guedes, Cristiano Gouveia, José Antônio Ferreira, Lucélia Clarindo, Cristina Donasolo, Ivani Magalhães, Priscila Harder, Alice Bandini, Vanessa Merigui, Alicce Oliveira, João Bello, Tânia Antunes, José Bocca, Ulisses Junior, Alme Alencar Francisco, Renê Rodrigues, Lenice Gomes e Alfredo Mourão de Andrade. A discussão foi presidida por coordenado por João Bello, com a colaboração de Alicce Oliveira e Lenice Gomes. João abriu o debate lançando a reflexão sobre o papel do contador de histórias propondo uma carta “A carta do conto” em que teria como palavras fundamentais determinação, constância e sonho. Alicce Oliveira e Lenice Gomes fizeram uso da palavra com reflexões a cerca dos enfrentamentos que o contador de histórias tem para divulgar, desenvolver, ampliar o seu trabalho enquanto artista. O debate foi registrado com propostas escritas e traduzido em proposições que justificam os ensejos dos contadores de histórias participantes. Seguem as proposições: que o contador de histórias participe em seus municípios dos Conselhos Municipais de Cultura para lutar junto ao segmento e colegiado do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, no intuito de defender posicionamentos em relação à arte de contar histórias como mediação de leitura; que sejam garantidos editais nos segmentos de cultura específicos para o contador de histórias, inclusive nas leis de incentivo, tanto municipal quanto estadual; que cada contador de histórias deve ampliar os conhecimentos no que a produção cultural no sentido de escrever projetos e participar de editais; que cada contador de histórias seja responsável em difundir o que é seu papel na sociedade enquanto artista e arte-educador; que devemos compartilhar em eventos como encontros, simpósios, congressos, festivais leis aprovadas e cartas que cada estado tem produzido e conquistado; buscar o reconhecimento da profissão do contador de histórias com DRT diferente do específico de ator para o teatro; criação em todos os estados por meio de projeto de lei a semana do contador de histórias; (última semana de julho); criar um cadastro nacional de contadores e narradores orais com referência, histórico e divulgação; criar um grupo de estudo das leis vigentes que amparam a profissão de contador/narrador de histórias para orientar os demais nas frentes de lutas em seus respectivos estados e municípios; ampliar, divulgar e implantar seções da Academia Brasileira de Contadores de Histórias; que os dias 20 de março (Dia Internacional do Contador de Histórias), 21 de junho (Dia Mundial da Contação de Histórias) e a última semana de julho sejam dias comemorados por todos os contadores de histórias e bandeiras de luta para inclusão destas datas nos calendários municipais. Depois de sintetizadas as proposições, eu, Shirlene Álvares, lavrei e redigi a ata que lida e aprovada por todos encerrou-se às onze horas.

Contador de histórias pedem valorização da atividade

20/03/2014 17:30

Contador de histórias pedem valorização da atividade

Em seu dia internacional, contadores de história de todo o país vêm à Câmara pedir valorização da atividade. Eles se reuniram, nesta quinta-feira, no auditório Nereu Ramos, defenderam um projeto de lei que cria a Semana Nacional dos Contadores de História e aproveitaram para interagir com estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal.
Desde 1991, 20 de março é comemorado como o Dia Internacional dos Contadores de História. A celebração começou na Suécia como forma de promover a narrativa oral.
Mexi Kids / Stock.XCHNG
Criança Lendo
Integrante do grupo "Línguas encantadas e encantantes" e supervisora cultural da Prefeitura de São Paulo, Antônio Andrea de Sousa conta como essa arte milenar sobrevive nos tempos modernos e convive com a tecnologia e as redes sociais.
"A arte de contar é a mais antiga performance artística do ser humano. Tecnologia nenhuma vai tirar sua importância porque contar histórias resgata a nossa identidade cultural. Nenhuma vassourada do tempo vai tirar essa importância. A gente não é só flash back. Nós o somos o que todos precisam: ouvir o que foi dito para se repensar o hoje, contar o que já foi contado para se melhorar o hoje, ler o que alguém disse há muito tempo para pensar melhor o hoje".
O presidente da Associação Amigo das Histórias de Brasília, William Reis, ressaltou o papel dos contadores na preservação do hábito de ler.
"As pessoas vão criando o hábito pela leitura. O contador de histórias é esse incentivador que dá o gosto da leitura às crianças, aos adultos e aos idosos".
De forma geral, os contadores de histórias pediram a valorização da atividade, a ampliação do mercado e o incentivo à pesquisa.
Organizadora do evento na Câmara, a deputada Érika Kokay, do PT do Distrito Federal, é autora da proposta (PL 4005/12) de criação da Semana Nacional dos Contadores de História, com foco sobretudo na rede pública de ensino, a fim de contribuir para a difusão de manifestações verbais, poéticas, literárias e musicais, que constituem o chamado "patrimônio cultural imaterial brasileiro".
"É o resgate da cultura pulsante. Duas coisas são importantes de serem consideradas (no PL): que se tenha a Semana do Contador de História; e que se considere a importância deles e a necessidade de que eles tenham também direito a uma aposentadoria, porque são fundamentais para a construção de um imaginário de nação que esse Brasil ainda não tem".
A proposta de criação da Semana Nacional dos Contadores de História ainda está em tramitação na Comissão de Educação da Câmara.
Da Rádio Câmara, de Brasília, José Carlos Oliveira

III FEIRA DO LIVRO DO CCJ - 24 a 16/04/2015 das 10:00 às 18:00h

 
III FEIRA DO LIVRO DO CCJ

A
 
III Feira do Livro do CCJ acontece no último final de semana de abril. Mais de 50 editoras estarão reunidas, todas oferecendo, no mínimo, 50% de desconto nas suas publicações para diversas áreas de interesse e voltadas para todos os públicos.
Escritores independentes também participaram desta feira.
Confira algumas das editoras confirmadas: Companhia das Letras, Conrad, Brinque Book, Cosac Naify, WMF Martins Fontes, Martins Fontes, Editora 34, Unesp, Grupo Ibep, Peiropolis, L&PM, Objetiva, Record, Fundamento, Edições de Janeiro, Ciranda Cultural, Pulo do Gato, Publfflch, Universo dos Livros, Jujuba , Grupo Novo Conceito, Lexikon, Martim Claret, Global, Hedra, Contexto, Porto de Ideias, Nova Alexandria, Instituto Langage, N Versos, Odysseus, Escuta, Publifolha, Magna, Rocco, Senac, Boitempo, Perspectiva, Veneta, Gente, Bamboo, SJT, Panda, Parabola, Callis, Editora Online, Horizonte, Civilização Brasileira, Paz e Terra, Jose Olympio, Difel, Bertrand Brasil, Edições Loyola, Editora Vozes, Livro Falante,  Terceiro Nome, Revan, Leya, Madras, Melhoramentos, Escrituras e editora Petit, Editora Reformatório.
Castelo do Gibi estará presente com HQ’s a partir de 30% de desconto.
A Guerra dos Tronos estará na Feira do Livro. É o primeiro livro da série de fantasia épica As Crônicas de Gelo e Fogo, escrita pelo norte-americano George R. R. Martin. O livro narra uma interminável disputa de poder de sete famílias nobres de Westeros.
Dias 24, 25 e 26/04, sexta e sábado, das 10h às 20h e domingo, das 10h às 18h. Arena.
Livre para todos os públicos. Não é necessário retirar ingresso. Haverá maquina de cartão de crédito e debito.
Confirme presença no evento do Facebook: www.facebook.com/events/842764919130779

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

FORMAÇÃO EM MEDIAÇÃO DE LEITURA COM CRIANÇAS E JOVENS

“Mediar a leitura é fazer-se de cordão umbilical entre o leitor e o livro, criando condições acolhedoras e ao mesmo tempo desafiadoras para que o leitor se desenvolva de tal maneira que possa prescindir dessa ponte para ler os os textos e o mundo .” [Márcia Leite]

OFICINA 1: SELEÇÃO DE LIVROS 
A oficina propõe um olhar sobre a vasta produção literária dirigida a crianças e jovens, enfatizando a importância da seleção e sua vinculação com concepções de leitor e leitura condutoras dos processos de mediação.
OFICINA 2: MEDIAÇÃO DE LEITURA 
A oficina tratará de alguns princípios norteadores do ato de mediar, entendendo a formação do leitor como um processo contínuo, com ações planejadas, em caráter dialógico.
QUEM PODE SE INTERESSAR
Professores de educação infantil e educação fundamental, professores da Sala de Leitura, bibliotecários e assistentes, coordenadores e orientadores pedagógicos, formadores/educadores em geral do CCJ e CEUS.
Com: Angela Toledo, Silvia Oberg, Stela Battaglia, Susana Ventura.
Dia 24/04 sexta, das 10h às 12h e das 13h às 15h. Espaço Tagarela.
Não recomendado para menores de 16 anos. 25 vagas por oficina. Inscrições antecipadas pelo e-maileducativo@ccj.art.br até 23/04. Será fornecida declaração de participação.

MENOR SLAM DO MUNDO

O menor slam do mundo é uma batalha com poesias de até 10s. Na mesma competição, ocorre o minimenor slam do mundo, com poemas de até 3s e o nano slam com até 1s. O grupo já percorreu os saraus mais conhecidos da cidade e participou da Feira do Livro em Buenos Aires no ano passado.
Dia 24/04, sexta, a partir das 12h. Área de Convivência.
Livre para todos os públicos.

BRINCADEIRAS E POESIAS DE REPENTE

Com o Grupo Festa de Rei será proposto o resgate das brincadeiras tradicionais. A partir desse momento eles proporcionarão um encontro com poetas repentistas que terão como tema a ser desenvolvido a criança e a infância. Durante a apresentação as crianças poderão registrar por meio da arte (xilogravura) suas percepções desse encontro e das brincadeiras vivenciadas, que ficarão expostas pelo espaço como cordel.
Dia 24/04, sexta, 15h. Área de Convivência.
Livre para todos os públicos. 90 minutos. Não é necessário fazer inscrição.
 DESENROLA | LITERATURA
O projeto Desenrola quer discutir temas polêmicos e atuais com a participação de convidados com opiniões diferentes e contando com um mediador para conduzir a conversa.
Neste Desenrola teremos a presença de Heloisa Ramos, professora aposentada, que trabalha atualmente com formação de professores e autora do polêmico livro Por Uma Vida Melhor da editora Ler e Aprender. Ela defende que português é uma língua viva e que devemos incorporar as mudanças.
Até a o fechamento deste guia ainda não havia sido confirmado o segundo convidado do projeto.
Dia 24/04, sexta, 16h30. Espaço Tagarela.
Livre para todos os públicos. 120 minutos. 90 minutos. Não é necessário retirar ingresso.
 

TEATRO | CRIPTA DE POE

A Cripta de Poe é um espetáculo “multimídia”, inspirado livremente no universo do poeta e escritor Edgar Allan Poe. Com uma estrutura fragmentada, a peça faz um mergulho no desconhecido da alma humana, apresentando histórias sobre personagens neuróticas e o duplo de cada homem.
“O Espectro”, “O Corvo”, “O Retrato Oval”, “Berenice”, “Ligéia, “Willian Wilson” e “O Coração Denunciador”, são a base da dramaturgia do espetáculo, concebidos em formato de “palco-instalação”, aliado a intervenções videográficas, ressaltando elementos de suspense e fantasmagoria, onde as figuras criam jogos neuróticos obsessivos.
Ficha técnica
Baseado livremente na obra de Edgar Allan Poe.
Lenerson Polonini (direção, dramaturgia e iluminação), Afonso Henrique Soares, Carina Casuscelli, Rosa Freitas, Rafael Schmitt, Claudia Wer e Guil Silveira (elenco), Paulo César Peréio (participação especial em vídeo), Carina Casuscelli (figurinos e maquiagem), Wilson Sukorski (música), Acauã Fonseca e Alexandre Ferraz (videocenário), Henrique Oda (assistente de imagem), Giuliano Conti (operação de vídeo), Damaris Pietra (operação de luz), Verônica Castro (operação de áudio).
Realização: Companhia Nova de Teatro.
Dia 24 e 25/04 sexta e sábado, 20h. Anfiteatro.
Não recomendado para menores de 16 anos. 60 minutos. Não é necessário retirar ingresso.
 

DA PONTE PRA LÁ SARAUZANDO EM BUENOS AIRES

Documentário que no sábado (25), durante a feira do livro será exibido, “Da ponte pra lá” narra a passagem dos artistas e escritores periféricos da cidade de São Paulo na Feira Del Líbro de Buenos Aires, em maio de 2014.
Na última década, a produção literária da periferia de São Paulo vem se consolidando na literatura brasileira com escritores destacados, selos editoriais independentes e o surgimento de diversos saraus e coletivos culturais são as bases dessa cena conhecida como Literatura Periférica. O projeto é financiado em parte pelo CCJ.
Ficha técnica:
Filme documentário, 15’, cor, São Paulo, 2014.
Amanda Prado, Kena Chaves e Tally Campos (direção), Tally Campos (direção de fotografia), Amanda Prado (produção), Tally Campos, Kena Chaves, Andrea Oliveira e Daniel Terrível (câmera), Tally Campos (edição e finalização), Amanda Prado, Kena Chaves e Tally Campos (pesquisa e roteiro).
Dia 25/04, sábado, 16h. Arena.
 

LANÇAMENTO DO LIVRO | OS MOTIVOS PARA VIVER

Bruno Cassiano lança seu livro “Os Motivos para Viver” na III Feira do Livro do CCJ.
Bruno tem vinte anos, é paulista e morador da zona norte, frequentador do CCJ e sempre quis ser escritor. Começou escrevendo poesia, mas hoje em dia também escreve contos e romances. É estudante de jornalismo. No livro ele escreve sobre o que pensar quando os motivos das coisas se perderem. O protagonista do livro é um jovem desmotivado que é ajudado pela amiga a descobrir novos desafios.
Dia 25/04, sábado, 17h. Espaço Tagarela.
Livre para todos os públicos. Não é necessário retirar ingresso.
 

5ª INDEPENDENTE | NEGO BIRA

A apresentação artística do NegoBira vai acontecer em uma edição especial do Projeto “Quinta Independente” durante a III Feira do Livro do CCJ.
O artista se encere perfeitamente na proposta do projeto graças à experiência adquirida nas participações em festivais e demais apresentações em casas especializadas, centros culturais, entre outros.
Chamado de NegoBira desde que soltou a voz pela primeira vez num festival de música, nos idos anos 1980 e nas primeiras rodas de samba, tornou-se músico, cantor e compositor, privilegiando o ritmo de samba.
Dia 25/04, sábado, 17h. Área de Convivência.
Livre para todos os públicos. 90 minutos. Não é necessário retirar ingresso.
 

LANÇAMENTO DO LIVRO: PRATOS E PROSAS: HISTÓRIA, CULTURA E CULINÁRIA NO ASSENTAMENTO BELA VISTA DO CHIBARRO

A partir das 13h uma prosa com os entrevistados e realizadores do projeto será conduzida e regada à música. A partir das 14h teremos a exibição do filme O Pouso da Gralha Azul, seguida de degustação de algumas receitas do livro.
Com: Bando Novo e Movimento Pé Vermelho.
Dia 26/04, domingo, das 13h às 15h30. Espaço Sarau.

SERENANDO

Serenando é uma intervenção lírico-musical que tem como objetivo convidar o público a receber uma serenata.
O cenário é composto de 02 janelas: Uma que fica a 2 metros de altura do chão com uma escada atrás para que o homenageado possa subir e ouvir poemas ou músicas. A outra janela é na altura do chão, não precisa de escada e tem como objetivo incluir os idosos, as crianças e pessoas com necessidades especiais. O repertório musical e poético é escolhido pelo grupo e oferecido ao público em forma de “cardápio”, sistema Jukebox. O cenário nômade, com ajuda de um sistema de rodinhas, vai sendo transportado pelo espaço convidando o público a participar.
Com Cia. Lira dos Anjos.
Dia 26/04, domingo, 16h. Espaço Tagarela.
Livre para todos os públicos. Não é necessário retirar ingresso.

POETAS REPENTISTAS

A dupla de repentistas Adão Fernandes e João Dotô apresentará poesias e rimas dentro das métricas do repente como as sextilhas, os decassílabos, o quadrão perguntado, o galope a beira mar, os motes em 7 sílabas. O encontro com os cantadores repentistas contará com o intermédio de um locutor que dará os temas e os desafios que as duplas desenvolverão.
Dia: 26/04, domingo, 17h. Área de Convivência.
Livre para todos os públicos. 60 minutos. Não é necessário retirar ingresso.

MEÇA SEU SARAU!

Os Jovens Monitores Culturais do CCJ convidam todxs xs parças, Jovens Monitores da Cidade ou não, a participarem do “Meça seu Sarau”. Tragam suas poesias, violas, pandeiros, alegria e energias positivas para o Centro Cultural da Juventude, o primeiro espaço público a receber o programa na cidade.
Dia 26/04, domingo, 17h. Espaço Tagarela.  
Livre para todos os públicos. Não é necessário retirar ingresso.

GABRIEL, O PENSADOR

Gabriel o Pensador precisou de 5 minutos e 44 segundos de “Linhas Tortas”, quinta faixa de seu oitavo CD, “Sem Crise”, para contar sua história. E de quebra contar a história da sua trajetória, seu retorno ao estúdio após sete anos sem lançar disco e tudo o que o motiva na vida e o motivou neste trabalho.
Na divisão de microfones, pesos pesados da música brasileira, que reforçam o casamento do hip hop com MPB. De cara, canta no rap que batiza o disco “Andei me afastando das raízes / Agora tô voltando, que nem um bumerangue / a música no sangue / lugar de caranguejo é no mangue”. O Pensador estará pela 1ª vez no CCJ – Centro Cultural da Juventude para uma apresentação com muito HIP HOP e contestação.
Dia 26/04, domingo, 18h. Anfiteatro.
Livre para todos os públicos. 300 lugares. Necessário retirar ingresso na recepção do CCJ, no dia, a partir das 15h, até 2 ingressos por pessoa.

domingo, 29 de março de 2015

Reconhecer ou regulamentar uma profissão?

60 profissões são reconhecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego

16.02.2013

Na prática, trata-se de atividades que já existiam, mas que só agora passam a ter o seu devido reconhecimento
Barista há três anos, Rilton Lima é o que se pode chamar de um especialista em cafés. Ele é um dos que vibrou com o reconhecimento da profissão Foto: Kiko Silva
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou, em 31 de janeiro deste ano, a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), incluindo 60 profissões. Na prática, trata-se de atividades que já existiam, mas que só agora passam a ter oficialmente o seu devido reconhecimento.

Relações públicas, analista de negócios, analista de pesquisa de trabalho, ouvidor, engenheiro de controle e automação, tecnólogo em mecatrônica industrial, farmacêutico em indústria de alimentos, fonoaudiólogo educacional, fonoaudiólogo em linguagem, quiropraxista, osteopata, musicoterapeuta, equoterapeuta, doula, agente de proteção de aviação civil, propagandista de produtos farmacêuticos, DJ (disc-jóquei), barista e socioeducador são algumas das ocupações incluídas na CBO.

Conquista
Barista há três anos, Rilton Lima, 21 anos, é o que se pode chamar de um especialista em café e drinks à base de café. Para isso, fez cursos de formação. Ele é um dos que vibrou com a inclusão da profissão na CBO, fato que considera uma importante conquista. Criada em 1900, na Itália, somente há cerca de dez anos é que a profissão chegou ao Brasil.

O gerente de cafeteria Giurdan Pereira explica que o barista é um profissional importante na cadeia, completando o ciclo da semente à xícara. "É um artesão que pode extrair todo o potencial do café. Para se tornar um bom barista há muitas coisas que se deve saber. A profissão requer determinação, insistência e paixão pelo café", afirma.

Há dois meses, teve início o primeiro curso de capacitação de barista de Fortaleza, voltado para pessoas que já atuam no mercado de trabalho. A área sofre de uma carência desse tipo de profissional. A ideia, conforme Pereira, é um curso para agregar valores para o barista e ao estabelecimento, que terá esse diferencial em relação aos demais.

Falta de cursos de formação é uma das dificuldade que as profissões incluídas na CBO enfrentam. A maioria dos cursos é oferecida em São Paulo e no Rio de Janeiro, o que acarreta em consequências diretas na qualificação desses profissionais, que contam com experiência na prática, mas não na teoria.

Antenor Antenório, coordenador estadual de Intermediação de Profissionais do Sistema Nacional de Empregos/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), comenta que a classificação é um norteador para reconhecer a profissão no mercado de trabalho. Contudo, das que foram incluídas, diz que poucas são solicitadas no Sine.

Socioeducador, analista de pesquisa de mercado, trabalhador portuário de bloco e propagandista de produtos farmacêuticos são as que têm demanda no órgão. A inclusão facilita a inserção do jovem no mercado, pois vai existir uma profissão condizente com a que ele exerce.

Doulas comemoram inclusão na CBO pelo MTE
Na mesma semana da inclusão na CBO, o primeiro curso de doulas foi realizado em Fortaleza Foto: Tuno Vieira
Na semana em que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou o reconhecimento de 60 ocupações na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), teve início o primeiro curso de formação de doulas de Fortaleza, por iniciativa do grupo "Mãe do Corpo". A doula profissional Kelly Brasil, 33 anos, comenta que o reconhecimento da profissão é uma reivindicação bastante antiga dessas profissionais.

"A gente recebeu a notícia com muita alegria", enfatiza. Kelly conta que muitos profissionais da saúde não sabem da existência da doula e nem o trabalho que ela desenvolve. Responsáveis por acompanhar as gestantes antes, durante e depois do parto, são elas que oferecem suporte emocional às mães, estimulando práticas humanizadas. "É uma vitória ter um trabalho que eu acredito e amo ser reconhecido pelo MTE", comemora.

A vontade de ser doula surgiu depois do parto de seu filho, em 2006. Kelly conta que a experiência foi tão intensa e transformadora que ela sentiu a necessidade de ajudar outras mulheres a terem uma experiência igual ou até melhor que a sua. Há cinco anos, ela trabalha na área. Já acompanhou aproximadamente 100 gestantes. Sua formação de doula foi em São Paulo. Ela destaca que a ideia do curso é multiplicar o conhecimento.

Reconhecer é diferente de regulamentar
É importante separar as diferenças entre reconhecer e regulamentar. Francisco Ibiapina, superintendente Regional do Trabalho Substituto explica que, com as inclusões na CBO, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apenas reconhece a existência daquela profissão no mercado de trabalho. A partir daí, haverá um enquadramento correto da ocupação e políticas públicas poderão ser desenvolvidas para aquele segmento. Mas só com projeto de lei é que a profissão será regulamentada.

Essa necessidade de serem revistas e criadas novas ocupações é porque existe uma dificuldade de enquadrar, por isso tem de se procurar uma profissão similar, que se aproxime da atividade. "A atualização é importante, pois resguarda as atribuições que a profissão contempla", explica.

Rodrigo Lobão há 18 anos exerce a profissão de DJ em Fortaleza. Ele defende que deve ser criado pelo MEC um curso técnico de formação de DJs Foto: divulgação
Disc-jóquei

Uma das profissões mais cobiçadas pelos jovens, que está super na moda, é a de DJ. Rodrigo Lobão, 35, há 18 anos exerce a atividade. Seu nome já é consolidado no cenário musical cearense, com foco na música eletrônica. Satisfeito, ele é um dos que comemorou o reconhecimento da profissão perante o MTE.

O músico diz que é importante haver a profissionalização de DJ e sugere que o Ministério da Educação (MEC) crie um curso técnico voltado para formação de DJs. Apesar de não se intitular produtor, Lobão também faz música, algumas em parceria com amigos.

Mesmo apaixonado pelo que faz, o artista reconhece que não é fácil viver de disc-jóquei em Fortaleza, tanto que, além de DJ, durante o dia ele trabalha em uma agência bancária. "Os cachês ainda não são tão bons como no Sul e no Sudeste. As festas aumentaram, são mais lucrativas, mas os cachês continuam baixos. Tem ainda os que tocam de graça, por um refrigerante. Isso quebra o mercado. O promotor oportunista acha ótimo", critica o DJ.

LUANA LIMA
REPÓRTER

Câmara faz homenagem ao Dia Internacional dos Contadores de História!

Crédito : Emanuel Souza

Em seu dia internacional, contadores de história de todo o País vieram à Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (20) pedir a valorização da atividade e a aprovação de um projeto de lei que cria a Semana Nacional dos Contadores de História (PL 4005/12). Em evento no auditório Nereu Ramos, também foram contadas histórias para estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal.
O presidente da Associação Amigo das Histórias de Brasília, William Reis, ressaltou o papel dos contadores na preservação do hábito de ler. "As pessoas vão criando o hábito pela leitura. O contador de histórias é esse incentivador que dá o gosto da leitura às crianças, aos adultos e aos idosos", disse.
Organizadora do evento na Câmara, a deputada Erika Kokay (PT-DF) é autora do PL 4005/12, que tem como objetivo contribuir, sobretudo na rede pública de ensino, para a difusão de manifestações verbais, poéticas, literárias e musicais, que constituem o chamado "patrimônio cultural imaterial brasileiro".
“Contar histórias vai além do ambiente da escola, deveria estar na saúde, na cultura, no serviço social. É fundamental que essa profissão seja regulamentada. É preciso também que haja formação para contadores de histórias em todos os níveis de ensino”, afirmou.
A deputada disse que, além de propor a Semana do Contador de História, também defende o direito de aposentadoria a esses profissionais, “porque são fundamentais para a construção de um imaginário de nação que esse Brasil ainda não tem”.
 
Homenagem ao Dia Internacional dos Contadores de História
 
Celebração
Desde 1991, 20 de novembro é comemorado como o Dia Internacional dos Contadores de História. A celebração começou na Suécia como forma de promover a narrativa oral.
Integrante do grupo "Línguas encantadas e encantantes" e supervisora cultural da prefeitura de São Paulo, Andrea de Sousa conta como essa arte milenar sobrevive nos tempos modernos e convive com a tecnologia e as redes sociais.
"A arte de contar é a mais antiga performance artística do ser humano. Tecnologia nenhuma vai tirar sua importância porque contar histórias resgata a nossa identidade cultural. Nenhuma vassourada do tempo vai tirar essa importância. A gente não é só flashback. Nós o somos o que todos precisam: ouvir o que foi dito para se repensar o hoje, contar o que já foi contado para se melhorar o hoje, ler o que alguém disse há muito tempo para pensar melhor o hoje", disse Andrea Sousa. 

Íntegra da proposta:

Com Agência Câmara
 

sábado, 28 de março de 2015

O coração de Corali – Eliane Ganem

No último dia 20, dia internacional do contador de histórias, estive em Brasília para os festejos e homenagens à esta, que é uma das artes mais antigas da humanidade e tive o prazer de ouvir Celso Sisto contar essa história e criar uma vontade tremenda nos ouvintes em conhecê-la, como já sabemos, contar histórias é também uma grande difusão de escolhas leitoras...
Pra quem também tem um buraco no peito, lá vai Corali, sua tia gorda e toda a família!

 
O coração de Corali é tão grande que é capaz de caber um caminhão. Mas, caminhão não é coisa reservada no coração de ninguém. Por isso, no coração de Corali tem um espaço pro pai, pra mãe, pra tia gorda, pra avó Joana, pro avô Pedro e pro Sapoti, um cachorro peludo, vira-lata, do mais puro sangue que o pai de Corali conseguiu. Mas, mesmo com esse mundo de gente dentro do coração, ainda sobrava espaço. E o espaço, Corali não sabia porque, tinha mais é cara de buraco. Um buraco vazio no fundo do peito. Corali sentia que faltava alguma coisa.
Um dia teve até reunião de família para discutir o coração de Corali. Isso porque a coisa já estava virando um problema sério. Corali ficava, às vezes, parada, triste, pensando um jeito de tapar o buraco vazio, que impedia até de brincar com o pessoal da rua e da escola. A professora notou, falou pra mãe, a mãe falou pro pai, e o pai se encarregou de espalhar pro resto da família.
Na tal reunião apareceu todo mundo.
Um dizia uma coisa, outro dizia outra e ninguém chegava a lugar nenhum.  O pai dizia que era falta de um amigo o que Corali sentia, a mãe achava era que falta de brincadeira com os colegas na escola, a avó dizia que era falta de um irmão pra brincar todo dia, o avô dizia que era mania de menina que tem tudo em casa e, na verdade, não sentia falta de nada. Só a tia gorda não dizia. Ficava olhando Corali com um olhar compriiiiido, como se dissesse “tanta confusão por causa de um buraco vazio no peito”. Até o Sapoti, se soubesse falar, tinha metido o focinho na história.
E ficaram nessa discussão mais de duas horas. Corali já estava cansada, com vontade de dizer que não tinha importância.
Um dia, quem sabe, alguém tapava o buraco com cimento depois pintava de vermelho, a cor que Corali mais gostava, que nem o avô fazia na obra onde trabalhava quando era mais moço. Mas, ninguém deixava ela falar. Gente grande, às vezes, acha que gente pequena não tem opinião. Queriam resolver a todo custo o problema. E acabaram não resolvendo nada. Só fizeram com ela o que cada um achava.... e por ai vai... bora conhecer o livro?

segunda-feira, 23 de março de 2015

Toumani Kouyaté,o em 28/03/15 espetácul

Contador de histórias Toumani Kouyaté apresenta espetáculo em Pinheiros

Da Redação em 17/03/15

O Centro Cultural b_arco recebe o artista Toumani Kouyaté – descendente de uma linhagem dos conhecidos contadores de histórias africanos, os griots – para apresentação do espetáculo África Erótica, no dia 28 de março.

O artista, que também é fotógrafo e professor universitário, contará histórias comumente utilizadas para iniciar jovens noivas e noivos de tribos africanas, assim como para manter constante o desejo sexual dos adultos, durante sua apresentação. O espetáculo terá, ainda, contos tradicionais, cuja narrativa será construída não só a partir da oralidade, mas também com o auxílio da música.
Toumani Kouyaté faz parte de uma linhagem de djélis – griots da África do Oeste, que atuam para promover a coesão social e, também, conduzem grandes cerimônias tradicionais dentro de grupos regionais.
Foto: Divulgação
O espetáculo África Erótica acontece às 21h do dia 28 de março. Os ingressos para o evento podem ser adquiridos uma hora antes do início por R$ 30 (inteira) ou R$ 15 (meia-entrada).

CONTADORES DE HISTÓRIAS - Journée du Conte

CONTADORES DE HISTÓRIAS
Journée du Conte
Arleen Thibault (Québec), Muriel Bloch (França), Toumani Kouyaté (Burkina Faso)
 
Data: 24/03 terça-feira
Horário:
13h30 Muriel Bloch (França)
20h Arleen Thibault (Québec) e Toumani Kouyaté (Brukina Faso)
Todas as apresentações contarão com tradução consecutiva para o português
Local: Teatro Aliança Francesa
Endereço completo do local, com telefone e site: Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. Telefone 11-3017.5699
Localização: http://goo.gl/maps/RjSDl
Gratuito!
Classificação indicativa: livre

 
Muriel Bloch 
Muriel Bloch é contadora de histórias desde 1979, na França e no exterior. Seu repertório inclui contos, mitos e textos literários originários dos 5 continentes, direcionados a públicos de todas as idades. Seu repertório conta com mais de 1000 narrativas que ela adapta em função da demanda, do lugar, do momento e do seu público. As apresentações geralmente são acompanhadas por música ao vivo. murielbloch.com

 
Arleen Thibault apresenta o espetáculo de contos "La diseuse" 
A contadora de Québec Arleen Thibault interpreta suas histórias através de um texto original, ritmado e com muito humor. A qualidade artística do seu trabalho a levou a representar o Canadá nos Jogos da Francofonia de Beirute em 2009 e receber diversos prêmios. Desde 2002, a contadora se apresenta nos palcos do Québec, do Canadá, da Europa e da Africa. «La diseuse» é um espetáculo festivo com os melhores contos de seu repertório. http://arleenthibault.com/
 

Toumani Kouyaté 
Toumani Kouyaté faz parte de uma linhagem de Djélis – griots da África do oeste. Mestres da Palavra e das Artes na África do oeste, os djélis desempenham um papel vital na coesão social e conduzem sempre as grandes cerimônias tradicionais. Artista completo, como todos da casta dos djélis, Toumani canta, dança, toca, conta histórias e é também fotógrafo, professor universitário e organizador de festivais em vários lugares da África, Canadá, Ásia e Europa, entre outros. http://kouyatetoumani.blogspot.com.br/

Evento realizado no âmbito da #francofoniasp