sábado, 15 de outubro de 2011

Entrevista com Rita Nasser

Como você virou escritora?
Engraçado... Não virei. Acho que sempre escrevi, desde que aprendi, aos seis anos.
Lembro-me inventando histórias nas brincadeiras da infância. Histórias para as bonecas, o cachorro, as amigas.
Escrevi alguns contos e poesias, mas o que mais gosto mesmo de criar são histórias para os pequenos.



Você prefere escrever ou contar histórias?
Bom, escrever é contar também. Escrever é contar com as letras.
Gosto muito de contar com a voz e com as letras. Mas, sinceramente, prefiro contar escrevendo.
O que um bom contador de histórias precisa saber?
Ele precisa saber "acordar" as histórias que vivem adormecidas, nos livros e na memória.
Todos somos contadores em potencial. Basta querer contar, ler muito e deixar a história florescer.

Quais são seus principais trabalhos, obras?
Eu escrevi muitas histórias de 1994 até 1998. Houve então a primeira edição do livro A MÁGICA DA FLAUTA, Ed. Paulinas, 1998 e depois descobri que queria estudar um pouco a literatura infantil, guardei meus textos porque pensava que queria aprender mais. Continuei escrevendo, sempre que uma ideia me cutucava. Colaborei com algumas revistas para crianças, sites e participei de algumas antologias literárias. Em 2008, ganhei uma menção honrosa com um texto muito especial que fala da morte (QUERO COLO), que ainda não virou livro infantil. No final de 2010 lancei TEM TREM NA LINHA, Ed. Mundo Mirim.

Quando e como você virou contadora de histórias?
(Risos) Não virei, sempre contei. Mas vamos lá:
Em 1990 eu comecei a contar para os pequenos numa escolinha de recreação infantil e percebi que as crianças gostavam de ouvir. Eu contava as histórias dos livros e também aquelas inventadas. Depois li muitos livros de literatura infantil e de teoria. Fiz inúmeros cursos, participei de palestras, seminários. Fui me envolvendo e sei que tenho milhões de coisas para aprender ainda. Hoje ministro cursos e oficinas para futuros contadores de histórias.




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